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Em mapeamento recente, a Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas apresenta risco médio para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Segundo o levantamento, realizado rotineiramente pelas autoridades de saúde na região, apenas um município - São Gabriel da Cachoeira, foi classificado de alto risco para as arboviroses.
Entre os municípios com médio risco de infestação estão Coari, Guajará, Itacoatiara, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Novo Airão, Tapauá e Tefé.
Entre janeiro e novembro de 2021, 14.152 casos de dengue foram registrados em todo o Amazonas. No mesmo período, 347 casos de chikungunya foram notificados; e 205 casos de zika vírus. No mesmo período do ano anterior, em 2020, foram confirmados 9.246 casos de dengue, 118 de chikungunya e 43 casos de zika no estado.
Para manter a situação sob controle, a fundação trabalha em parceria com as secretarias municipais de saúde, para alertar sobre o aumento do risco de doenças, com o aumento das chuvas na região. O coordenador da Fundação de Vigilância em saúde, Daniel Barros, alerta “é importante que a população saiba que essas doenças continuam circulando.”
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um ano para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Brasil tem queda de 42,6% nos casos de dengue entre 2020 e 2021, mas números ainda são altos
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Sobre a operacionalização das ações por meio do fumacê realizado pelas secretarias municipais de saúde, a responsabilidade é dos programas municipais de combate ás arboviroses e seu detalhamento é de acordo com as especificidades de cada localidade.
Para evitar a proliferação do mosquito, a população deve checar calhas, garrafas, pneus, lixo, vasos de planta e caixas d’água. Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
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