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O Ministério da Agricultura e Pecuária certificou nesta terça-feira (14), em Brasília, 27 empresas com o Selo Mais Integridade. Criado em 2018, o certificado reconhece as organizações e cooperativas do agronegócio que adotam práticas de integridade sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e ainda com o comprometimento em inibir fraude, suborno e corrupção. Esta é a sexta edição do prêmio que é dividido em duas categorias: Selo Verde, para empresas e cooperativas que recebem pela primeira vez a homenagem - ao todo 11 empresas foram certificadas; e o Selo Amarelo, que agraciou este ano 16 organizações já premiadas, renovando assim os seus certificados. Também foram entregues menções honrosas à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e à Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), que representam as organizações mais premiadas. As empresas e organizações certificadas podem usar a marca do Selo Mais Integridade em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.
A cerimônia de premiação aconteceu no auditório da Apex-Brasil e contou com a participação do presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana; do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho; do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula; do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes; do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion; e do secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Irajá Lacerda, que representou o ministro da pasta, Carlos Fávaro.
Durante a cerimônia, o presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, afirmou que há um desejo grande de vários setores de trabalhar programas como o Selo Mais Integridade. “Isso é uma exigência do mercado, é uma exigência dos consumidores na hora da compra estabelecer critérios para levar o produto para casa. Isso vem crescendo no mundo”. Ele avaliou também que o certificado é algo especial na vida das empresas e do Brasil. “Imagino a satisfação das empresas aqui representadas, de alcançar e passar nesse crivo, passar nesse rigoroso critério técnico. É uma premiação difícil de ser conquistada pelas empresas e isso ressalta a importância de cada empresa ser agraciada”, pontuou o presidente da Apex-Brasil.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pesca, as empresas premiadas contam com inúmeros benefícios, entre eles: ganho de imagem e publicidade positiva junto aos cidadãos e concorrência direta com o uso da marca nas embalagens dos produtos, outdoors e mídias; reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; aumento motivacional da equipe e prestadores de serviços; e melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras oficiais. Possibilita também, ainda segundo a pasta, “maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG por stakeholders”.
Na premiação, os representantes das empresas agraciadas também assinaram Pactos pela Integridade que firmam o compromisso público de manutenção das boas práticas. “O sucesso do Selo Mais Integridade fica evidente quando se nota não apenas quantas empresas do setor agro têm tomado a iniciativa de pleitear pela primeira vez também, sobretudo, pelo interesse na manutenção e continuidade desse reconhecimento. Através por exemplo da versão amarela do certificado. Também não se pode deixar de mencionar as excelentes propostas que recebemos por ocasião da premiação de boas práticas nas categorias de integridade ética suas responsabilidades social e sustentabilidade ambiental”, destacou Alice Guimarães, diretora da Alliance for Integrity.
Pela primeira vez, o Selo Mais Integridade foi entregue às cooperativas do setor do agronegócio. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, cada vez mais as organizações querem evoluir no processo de transparência. “Esse selo de integridade que o Mapa tem desenvolvido é fundamental para criar esse ambiente, essa cultura de transparência, de integridade dentro do agro brasileiro, dentro da maior indústria brasileira que é a indústria do agro”.
Todas as empresas da cadeia do agronegócio podem participar, inclusive grupos empresariais e laticínios, com exceção das organizações dedicadas exclusivamente a logística, armazenagem, processamento, laboratórios e tecnologia. Mas para receber o selo, a empresa ou cooperativa deve comprovar a prática de requisitos, como possuir um programa de compliance; código de ética e conduta; canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e sustentabilidade ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.
“Além disso, é preciso estar em dia com as obrigações trabalhistas; não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos; não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério; ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas; e não ter cometido crimes ambientais nos últimos 24 meses”, explica o ministério, ao informar que cabe a um comitê gestor analisar a documentação das organizações candidatas.
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