Data de publicação: 24 de Dezembro de 2022, 00:01h, atualizado em 24 de Dezembro de 2022, 11:38h
LOC.: A população de São Miguel do Iguaçu e dos outros dez municípios da microrregião de Foz do Iguaçu (PR) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que a cidade tem registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito.
Além disso, o Estado do Paraná registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 162.629 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 339 casos prováveis de chikungunya e 32 casos prováveis de Zika (SE46).
Com o risco de surto das três doenças, os moradores de São Miguel do Iguaçu devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.
TEC./SONORA: Adryenne de Carvalho Mello, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família.
“Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”.
LOC.: Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar.
TEC./SONORA: Adryenne de Carvalho Mello, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família.
“Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C,) de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.”
LOC.: Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, de 31 de julho de 2022 até o momento, 189 municípios paranaenses registraram casos da dengue.
Por isso, todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site www.gov.br/combataomosquito.