Data de publicação: 22 de Dezembro de 2022, 11:55h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:25h
O Brasil registrou mais de 170 mil casos prováveis de chikungunya, de janeiro a dezembro deste ano. Um aumento de 79% em comparação ao mesmo período de 2021. Os dados são do Ministério da Saúde. A exemplo da dengue e do zika, a doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente do Ministério, a taxa de incidência de chikungunya foi de 79,8 casos por 100 mil habitantes.
Diante dessa incidência, o Ministério reforça a necessidade da população tomar medidas de prevenção aos focos do mosquito e, sobretudo, ficar atenta aos sintomas.
Assim como a dengue, a chikungunya se caracteriza por febre e dor de cabeça. A coordenadora da equipe de Saúde da Família no Distrito Federal, Adryenne de Carvalho Mello, explica qual a principal diferença entre os sintomas das duas doenças:
“A dengue e chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a dengue se destaca pelas dores no corpo, a chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações.”
Além das dores nas articulações dos pés, mãos, dedos, tornozelos e pulso, a chikungunya pode se manifestar também com dores nos músculos. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o quadro agudo de chikungunya dura até 15 dias. Algumas pessoas podem desenvolver dores crônicas nas juntas que podem extrapolar esse período.
Ao aparecimento de qualquer um desses sintomas, a recomendação do Ministério da Saúde é procurar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) imediatamente.
Para combater o mosquito causador da chikungunya, basta adotar atitudes simples e diárias dentro de casa. A recomendação é evitar água parada, condição propícia para a proliferação do Aedes aegypti. Tampar caixas d'água, limpar calhas, amarrar sacos de lixo são algumas ações eficazes de prevenção. O Ministério também recomenda guardar pneus em locais cobertos, colocar areia nos vasos de plantas e deixar garrafas viradas para baixo.
Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e orientações no site www.gov.br/combataomosquito.
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