LOC.: A população de Parnarama, Matões e dos outros quatro municípios da microrregião de Caxias (MA) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que as duas cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito.
Além disso, o Estado do Maranhão registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 7.188 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 2.234 casos prováveis de chikungunya e 237 casos prováveis de Zika (SE46).
Diante desse cenário, os moradores de Parnarama e Matões devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.
TEC./SONORA: Adryenne de Carvalho Mello, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família.
“Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”.
LOC.: Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar.
TEC./SONORA: Adryenne de Carvalho Mello, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família.
“Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.”
LOC.: A coordenadora Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses, Joseneide Matos, informa que o Estado do Maranhão realiza a nebulização espacial, por meio de carros fumacê, nas localidades com altos índices de infestação predial. Além disso, também orienta gestores e população quanto à necessidade de fortalecimento das medidas preventivas, assim como a adoção de medidas norteadoras nos planos de contingência municipais.
TEC./SONORA: Joseneide Matos, Coordenadora Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses Dengue/Chikungunya e Zika.
"Sabemos que [a dengue, a chikungunya e a Zika] são doenças de ameaça à saúde coletiva. Portanto, torna-se importantíssimo que todos conheçam os riscos e saibam o que é preciso fazer para não deixar o mosquito nascer."
LOC.: Por isso, todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site www.gov.br/combataomosquito.