Foto: Arquivo/Agência Brasil
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MG: 144 municípios estão em situação de alerta para infestação predial pelo mosquito Aedes Aegypti

Médica informa quais os principais cuidados que a população deve tomar para evitar a proliferação do mosquito

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Em Minas Gerais, 144 municípios estão em situação de alerta e seis em situação de risco para infestação predial pelo mosquito Aedes Aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue,  chikungunya e zika. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA), divulgado pela Secretaria de Saúde do estado (SES - MG).

Os municípios em situação de risco são: Unaí, Governador Valadares, Tarumirim, Bom Despacho, Naque e Mesquita. A lista completa está disponível no portal da SES - MG.

Karina Tomiasi, médica que atua na área de saúde da família, explica que o Aedes Aegypti é um mosquito que vive perto das pessoas, por isso é comum a presença dele em domicílios, estabelecimentos comerciais e escolas. Ela também informa que a infestação do mosquito geralmente acontece em locais com água acumulada.

Tomiasi ainda alerta para os cuidados recomendados para evitar a proliferação do Aedes Aegypti. “Sua prevenção é facilmente feita quando evitamos a procriação do mosquito ao eliminar os seus paradeiros. O mosquito deposita seus ovos em água parada, então colocar terra nos pratinhos das plantas, não acumular garrafas e entulhos que podem acumular a água de chuva, fazer a limpeza regular das das calhas, e claro, usar repelente e mosquiteiros em áreas de maior risco”, afirma a médica.

Segundo os resultados do estudo, os locais onde foram encontrados mais recipientes infestados foram vasos, frascos, pratos de plantas, bebedouros, materiais em depósitos de construção, entre outros, totalizando 39,2%. Em segundo lugar estão os depósitos de água no solo, como tonéis e barris, com 22,9%. Os depósitos fixos, como tanques, calhas e piscinas, ficaram em terceiro lugar, com 17,3%.

Casos de doenças

Em 2023, Minas Gerais registrou 288.522 casos confirmados de dengue e 181 mortes. Para chikungunya, foram 71.756 casos e 41 mortes. Zika apresentou os menores números, com 28 casos e sem mortes. As informações são da SES - MG.

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