LOC.: Por conta da crise econômica provocada pela pandemia, muitos brasileiros tiveram que se adaptar a uma nova realidade. Nesse contexto, muitos viram no empreendedorismo uma nova oportunidade.
Em 2022, o Brasil passou a ter mais de 14 milhões de inscritos como MEIs, os microempreendedores individuais. O total representa um grande avanço, já que coloca a categoria entre as maiores políticas públicas de inclusão produtiva do mundo.
Matheus Yuri da Silva, de 28 anos, é um desses empresários. Ele conta que há cerca de 3 anos abriu um pet shop, por se tratar de um setor em que já tinha atuado como empregado. Matheus se tornou MEI, e hoje é proprietário de duas lojas.
TEC./SONORA: Matheus Yuri da Silva, empresário
“Hoje em dia, muitas pessoas estão preferindo ter animais de estimação do que mesmo filhos. Então, arrisquei todas as fichas nesse mercado e hoje, vejo que estamos crescendo. Em 2020, abrimos nossa primeira loja, e a segunda foi aberta em 2022. Estamos crescendo gradativamente.”
LOC.: A figura jurídica do microempreendedor individual foi instituída em 2008 para tirar pequenos empreendedores e profissionais autônomos da informalidade. Ao se formalizar como MEI, a pessoa passa a ter um CNPJ próprio, acesso aos benefícios da Previdência Social e pode emitir notas fiscais. Além disso, conta com a possibilidade de contratar um funcionário.
Para ser MEI é necessário faturar até R$ 81 mil por ano. Além disso, o interessado não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular, entre outras exigências. O custo para ser MEI é apenas a despesa com o pagamento mensal do Simples Nacional.
Reportagem, Marquezan Araújo