Foto: Jcomp/Freepik
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Malária: doença representa grande problema de saúde pública

Em 2022 foram registrados mais de 129 mil casos da doença, 8,1% a menos que 2021


Em 2022 foram registrados mais de 129 mil casos de malária no Brasil. Na comparação com 2021, houve uma redução de 8,1%. 

A malária é uma doença infecciosa febril causada por um mosquito do gênero Plasmodium, e é transmitida através da picada da fêmea infectada do mosquito anopheles, mais conhecido como “mosquito prego”. 

O Brasil possui um dos climas mais favoráveis para a proliferação do mosquito, principalmente na região amazônica. 

O infectologista Edimilson Migowski afirma que a malária é uma doença prevalente no Brasil e, quando não tratada, pode levar à morte.

“A malária infelizmente é uma doença endêmica do nosso país, acomete cerca de 150 mil pessoas por ano e pode causar mortes quando não tratadas de forma correta, o paciente uma vez infectado pelo mosquito anopheles, (nada a ver com o vilão aedes aegypti)", afirmou Migowski. 

A principal forma de transmissão da malária é pela picada do mosquito, mas o infectologista Julival Ribeiro explica que há também outros meios de infecção. 

“A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta, ou seja, congênita para o feto, e seringas infectadas”, explicou Ribeiro.

Os primeiros sintomas da malária são dores de cabeça e dores no corpo, suor intenso, febre e tremores. O infectologista Julival Ribeiro destaca a importância de procurar um auxílio médico ao sentir um dos sintomas. 

“A principal manifestação clínica da malária em sua fase inicial é febre, associada ou não a calafrios, tremores, suores intensos, dor de cabeça e dores no corpo. Portanto, é importante a gente saber que, a malária é uma doença curável mas pode evoluir para formas graves, por isso, deve-se procurar imediatamente um serviço médico ao se suspeitar de malária”, destacou o Julival Ribeiro.

Ainda não há uma vacina que proteja contra a doença, porém os cuidados básicos e individuais são necessários para evitar que o vírus se espalhe.

“A forma de prevenção da malária é não se expor ao mosquito. Geralmente o mosquito tem hábitos à tarde, então aquela pessoa que gosta de ver o pôr do sol na beira do lago, na beira da lagoa, tem risco aí. Então é importante usar repelente, roupas cobertas, à noite durante o sono cobrir o lugar que você vai dormir para evitar que o mosquito ataque você. Então é sim o mosquito anopheles o principal veículo, o principal vetor do microorganismo que causa a malária”, completou o infectologista.
 

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LOC.: A malária é uma doença infecciosa aguda que se não tratada de forma correta, pode levar ao óbito. No ano passado, mais de 129 mil casos da doença foram registrados no Brasil. Apesar de sua principal forma de transmissão ser pela picada do mosquito "Anopheles", o infectologista Julival Ribeiro explica quais são os outros riscos de infecção pelo vírus. 

TEC/SONORA: Julival Ribeiro - Infectologista 

"A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta, ou seja, congênita para o feto, e seringas infectadas."


LOC.: Um dos principais sintomas da Malária são dores de cabeça, febre, tremedeiras... Mas nem sempre a malária está associado a isso. Julival Ribeiro conta quais são os sintomas e como se deve agir em caso de infecção pelo vírus. 

TEC/SONORA: Julival Ribeiro - Infectologista

"A principal manifestação clínica da malária em sua fase inicial é febre, associada ou não a calafrios, tremores, suores intensos, dor de cabeça e dores no corpo. Portanto, é importante a gente saber que, a malária é uma doença curável mas pode evoluir para formas graves por isso, deve-se procurar imediatamente um serviço médico ao se suspeitar de malária."


LOC.: Apesar de não existir uma vacina contra o mosquito "Anopheles", os cuidados básicos e individuais como se manter distante de áreas de riscos, usar repelente, telas em portas e janelas já são essenciais para evitar a proliferação da doença. 

Reportagem, Daniela Gomes.