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Dados do Ministério da Saúde revelam que pela primeira vez, desde o início da pandemia no Brasil, 23 estados registraram taxa de ocupação em leitos Covid-19 abaixo de 50% - parâmetro considerado como dentro da normalidade. Na prática, isso significa dizer que os hospitais de todo o Brasil, tanto da rede pública quanto da rede privada, estão registrando menos casos graves ou gravíssimos de internações por Covid-19.
E para garantir a segunda dose e o reforço na imunização contra a Covid-19 por todo o país, o Ministério da Saúde enviou, nesta sexta-feira (12), mais 6,7 milhões de vacinas para todos os estados e o Distrito Federal. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforça que essa é a maior campanha de vacinação da história do país, no cenário epidemiológico.
“Nós já temos 70% da população brasileira acima de 14 anos com cobertura vacinal integral. E o povo brasileiro tem buscado as 38 mil salas de vacinação do país livremente, e é por isso que nós temos os resultados de controle da pandemia”, destacou.
Pfizer acredita em liberação da vacina para crianças menores de 12 anos ainda em 2021
Estados e municípios recebem R$ 308 milhões para ações de enfrentamento da pandemia
As informações do Governo Federal apontam que, até o momento, mais de 282 milhões de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas. E mais de 156 milhões de pessoas receberam a primeira dose. Isso equivale a 88% da população-alvo, formada por 177 milhões de brasileiros, sendo que 126 milhões de pessoas já completaram o esquema vacinal, o que significa 71% do público-alvo imunizado com as duas doses ou dose única. Para a Campanha de 2022, o Governo Federal prevê mais de 350 milhões de doses.
De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, a ajuda que o Governo Federal ofereceu para estados e municípios não foi apenas com a distribuição de recursos, mas, também, no apoio logístico, capacitação profissional e orientações estratégicas em saúde.
“O governo fortaleceu o sistema de saúde. Foram aplicados, de recursos extraordinários em 2020 e 2021, mais de R$100 bilhões. Então, foi realizada uma série de ações que, com o fim da pandemia, elas não se encerram porque deixam um legado: o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. E nós temos que cuidar não só daqueles que têm essa doença, a Covid-19, mas também, das outras enfermidades”, afirmou.
Desde o pico da pandemia, registrado em abril, a média móvel de casos e óbitos caiu mais de 90%. O Brasil registrou mais 14.598 casos e 267 óbitos por Covid-19, nas últimas 24h, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (12). Desde o início da pandemia, mais de 21.939.196 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,17%. O índice médio de letalidade do País está em 2,8%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
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