Data de publicação: 13 de Dezembro de 2021, 18:45h, atualizado em 15 de Dezembro de 2021, 16:07h
LOC.: A Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, inaugurou, nesta segunda-feira (13), o Biobanco Covid-19, que vai permitir a concepção e condução de pesquisas, desenvolvimento tecnológico e ensaios clínicos relacionados à Covid-19. O investimento foi de aproximadamente R$ 40 milhões.
Presente no evento de inauguração, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que esse investimento é um compromisso com o presente, mas, sobretudo, com o futuro.
TEC./SONORA: Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
“Nós mostramos a nossa capacidade, através do fortalecimento das estruturas dos Lacens. E a prova disso é que identificamos uma das mutações desse vírus [coronavírus] aqui no Brasil, a Gama. Isso é importante para a condução da saúde pública brasileira, mas também a nível mundial.”
LOC.: O Biobanco tem capacidade de armazenar até 1 milhão e meio de amostras de vírus, bactérias e fungos que podem surgir em uma pandemia com vírus originário no Brasil ou de outras partes do mundo. A presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima destaca que esse é um trabalho de integração.
TEC./SONORA: Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz
“O Biobanco tem como pilar o compartilhamento e a integração, a visão de uma plataforma. Então, nesse sentido, nós colocamos o papel da Fiocruz não apenas na realização das suas próprias atividades, mas como parte de sua missão, o trabalho em rede, o trabalho compartilhado.”
LOC.: O ministro também afirmou que o Brasil é um exemplo mundial em relação à campanha de imunização contra a Covid-19 e lembrou que a produção da vacina com IFA nacional está em fase final de aprovação. Segundo ele, a expectativa é produzir até 480 milhões de doses em 2022.
Reportagem, Larissa Lago