Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estoque do tipo sanguíneo B negativo está em baixa no Hemocentro de Brasília

Instituição convida população de todo o DF para ir ao Hemocentro de Brasília e doar sangue e medula óssea

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O tipo sanguíneo B Negativo, considerado um dos mais raros, precisa de atenção especial no Hemocentro de Brasília. A instituição necessita que mais voluntários à doação de sangue se apresentem ao local para que, assim, o estoque se restabeleça. Além da doação, o hemocentro também recebe pessoas que desejam doar medula óssea. Neste caso, o primeiro passo é procurar a unidade e fazer uma pequena coleta de sangue para averiguar o tipo sanguíneo e a compatibilidade. 
 
Logo depois, o cadastro é repassado para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão nacional responsável pelo gerenciamento das informações do doador e do paciente. Caso haja compatibilidade, o Redome entrará em contato com o doador para retirada das células.

Apesar de todo o avanço da medicina, Anne Ferreira, chefe da seção do Ciclo Doador do Hemocentro de Brasília, explica que não há nada que possa substituir o sangue. “São acidentes, cirurgias e tratamentos de câncer ou tratamentos crônicos que requerem esses componentes sanguíneos e é por isso que os hemocentros convidam as pessoas constantemente a doarem”, pontua. 

Esperança de muitos

Daiana Camila da Silva, 34 anos, é cadastrada para doar medula óssea e está na expectativa de encontrar um paciente compatível. A professora de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UnB) e moradora de Planaltina (DF)  também é doadora de sangue e repete o ato desde os 18 anos. 

“Doar medula óssea é muito importante, pois sempre penso pelo lado do paciente que está aguardando, porque a vida dele depende dessa doação e a gente sabe que a medula vai regenerar com o tempo”, assegura.

Doação de sangue

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garante que doar sangue é possível graças ao SUS. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa".

E quem vacinou contra a Covid-19 pode doar sangue?

Após a vacinação, é preciso aguardar um período para poder doar sangue e medula, de acordo com o tipo de vacina, conforme quadro abaixo:

Laboratório

Inaptidão para doação de sangue

Coronavac

48 horas

Astrazeneca/Oxford/Fiocruz

7 dias

Janssen-Cilag

7 dias

BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer

7 dias

Gamaleya National Center

7 dias

Fonte: Ministério da Saúde

Onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea em Brasília

Voluntários podem procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, localizada no Setor Médico Hospitalar Norte, Conjunto A, Bloco 03, Asa Norte. Também é possível agendar os procedimentos por meio do site agenda.df.gov.br ou disque 160, opção 2. Para quem mora fora do DF, o contato é 0800 644 0160. Para saber mais informações, veja o mapa abaixo.

Critérios para doação de sangue e medula óssea

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.

Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse fhb.df.gov.br

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TEXTO BASE LOCUÇÃO
LOC: O tipo sanguíneo B Negativo, considerado um dos mais raros, precisa de atenção especial no Hemocentro de Brasília. A instituição necessita que mais voluntários à doação de sangue se apresentem ao local para que, assim, o estoque se restabeleça. 

Além da doação, o hemocentro também recebe pessoas que desejam doar medula óssea. Neste caso, o primeiro passo é procurar a unidade e fazer uma pequena coleta de sangue para averiguar o tipo sanguíneo e a compatibilidade. 

Apesar de todo o avanço da medicina, Anne Ferreira, chefe da seção do Ciclo Doador do Hemocentro de Brasília, explica que não há nada que possa substituir o sangue. 

TEC./SONORA: Anne Ferreira, chefe da Seção do Ciclo Voador do Hemocentro de Brasília

“São acidentes, cirurgias e tratamentos de câncer ou tratamentos crônicos que requerem esses componentes sanguíneos e é por isso que os hemocentros convidam as pessoas constantemente a doarem.” 

LOC: Voluntários podem procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, localizada no Setor Médico Hospitalar Norte, Conjunto A, Bloco 03, Asa Norte. Também é possível agendar os procedimentos por meio do site agenda.df.gov.br ou disque 160, opção 2. Para quem mora fora do DF, o contato é 0800 644 0160.

Daiana Camila da Silva, 34, é cadastrada para doar medula óssea e está na expectativa de encontrar um paciente compatível. A professora de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UnB) e moradora de Planaltina (DF)  também é doadora de sangue e repete o ato desde os 18 anos. 
TEC./SONORA: Daiana Camila da Silva, doadora de sangue

“Doar medula óssea é muito importante, pois sempre penso pelo lado do paciente que está aguardando, porque a vida dele depende dessa doação e a gente sabe que a medula vai se regenerar com o tempo".

LOC: De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois um lanche é servido aos doadores. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante. 

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse no Distrito Federal acesse fhb.df.gov.br.  

Reportagem: Gabriela Andrade