LOC.: Ariane Gonçalves abriu a sua primeira empresa aos 22 anos. Hoje, aos 30 e com cinco clínicas sob sua administração, a fonoaudióloga aponta que além do preconceito, o principal desafio da mulher empreendedora é a dupla jornada.
TEC./SONORA: Ariane Gonçalves, empreendedora
“Ser mãe, esposa, filha, isso acaba gerando uma demanda muito grande que a gente tem que saber gerir e a questão da autoconfiança. O empreendedorismo é muito masculino. Sempre tenha sua confiança e tenha convicção do que você realmente quer e procure cursos. Eu comecei lá atrás fazendo meu primeiro curso de empreendedorismo, que foi o Empretec no Sebrae, depois disso eu fui me aperfeiçoando em várias outras áreas dentro da minha empresa”.
LOC.: Segundo o estudo, dentre os maiores desafios destacados pelas empreendedoras, estão o mercado hostil, menos oportunidades e disparidade de salário. Outro grande entrave para as empreendedoras é o acesso a capital: 59% delas creem ser mais fácil para os homens acessar crédito para um negócio. Os dados são de pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora.
A Câmara dos Deputados, na última quinta-feira (2), aprovou o Programa Crédito da Mulher no âmbito dos bancos públicos federais. Segundo a relatora da proposta, a deputada Luisa Canziani (PSD-PR), o texto contribui para reduzir as desigualdades no Brasil.
TEC./SONORA: Luiza Canziani, deputada (PSD-PR)
“Nesse mês da mulher a gente aprova esse projeto que é um importante avanço na área do empreendedorismo feminino para capacitar, auxiliar as empreendedoras a expandirem seus negócios, estimular a inovação, o uso de novas tecnologias. É um projeto muito significativo, até porque ele prevê a destinação de percentual mínimo para empreendimento de mulheres negras e mulheres com deficiência”.
LOC.: O projeto de lei agora será analisado pelo Senado Federal.
Reportagem, Landara Lima