LOC.: Em fevereiro deste ano, 62% das cidades brasileiras registraram uma criação líquida de empregos com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, o saldo de empregos atingiu mais de um milhão e meio, representando uma redução de 12% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado para os meses de janeiro e fevereiro de 2024 indica crescimento de 41% na comparação com o mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional de Municípios, CNM.
O economista Cesar Bergo afirma que está acontecendo um crescimento econômico no Brasil. Ele diz que isso acaba colaborando para contratação de mão de obra para o comércio, centro de serviços e indústria.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“No geral, as políticas governamentais voltadas à criação de emprego e incentivo à contratação pelas empresas, os investimentos em infraestrutura, a estabilidade é política e as questões regulatórias acabam facilitando a gestão das empresas, e por conseguinte, acabam incentivando que se contrate mais pessoas.”
LOC.: De acordo com a pesquisa da CNM, todas as regiões do país registraram um aumento no estoque de empregos. A maior variação mensal foi observada na região Sul, com um aumento de 1%. Já as maiores expansões, em comparação com fevereiro de 2023 e nos últimos 12 meses, ocorreram na região Norte — com 5,3% e 4,9%, respectivamente.
O economista Cesar Bergo informa que, para os próximos meses, a expectativa é de um crescimento menor de oferta no mercado de trabalho.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“Também temos que olhar a questão da recuperação econômica. Os índices têm uma tendência de melhorar. Hoje, o crescimento econômico previsto para 2024 melhorou significativamente, já se fala em algo próximo a 2%, e isso acaba se refletindo no mercado de trabalho.”
LOC.: Para Bergo, a flexibilidade do trabalho, como o sistema home office, acaba influenciando a oferta no mercado. Ele afirma que cada setor tem uma tendência mais específica, mas a expectativa é a de que o ano de 2024 vai pelo crescimento menor que 2023.
Reportagem, Nathália Guimarães