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Data de publicação: 27 de Agosto de 2021, 16:00h, atualizado em 27 de Agosto de 2021, 15:57h
LOC: O Brasil registrou redução de 10% nas doações de sangue desde o início da Covid-19. A queda representa risco nacional para os estoques dos hemocentros. Segundo o Ministério da Saúde, só em 2019, mais de 3 milhões de bolsas de sangue foram coletadas no país. Em 2020, as doações somaram um pouco mais de 2 milhões.
Para contornar a queda e captar mais doadores, o Ministério da Saúde convoca a população para aderir ao gesto de solidariedade. Doar sangue regularmente é a única forma de manter os estoques abastecidos. É o que aponta o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
TEC./SONORA: Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
LOC: Para manter a segurança dos doadores, as hemorredes do país possuem condições para lavagem de mãos, uso de antissépticos e agendamentos para doação. Dessa forma, é possível eliminar as chances de contágio pela Covid-19 e minimizar a aglomeração. Segundo o coordenador do hemocentro da Unicamp, Bruno Benites, os hemocentros também têm seguido todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 e intensificado os cuidados com o ciclo do sangue.
TEC./SONORA: Bruno Benites, coordenador do hemocentro da Unicamp
“O hemocentro é uma instituição que tem como responsabilidade todas as questões relativas ao que a gente chama de ciclo do sangue. Então desde a captação e cadastro de doadores passando pela coleta, qualificação desse sangue, com sorologia e exames para doenças infecciosas, as tipagens sanguíneas, procedendo então aí a liberação desse sangue, distribuição para os hospitais e compreendendo também o cuidado com o receptor - o que a gente chama de retrovigilância, que seria a atenção às possíveis reações adversas à transfusão.”
LOC: A pandemia pode ter afastado muitos doadores, mas não conseguiu impedir Larissa Alves de doar sangue. A jovem gaúcha, de apenas 20 anos, doou sangue pela primeira vez durante a pandemia. A doação representa um grande sonho, já que a estudante sempre quis doar sangue, mas não podia por conta da anemia. Agora, curada, Larissa Alves realiza o sonho de salvar vidas com a doação de sangue.
TEC./SONORA: Larissa Alves, estudante
“Eu sempre tive vontade, só não pude nos anos passados porque tinha anemia e agora não tenho mais. Eu também fiquei um tempo sem fazer tatuagem pra poder doar. Acho muito importante a doação de sangue porque ajuda a salvar outras pessoas que precisam por estar passando por algum problema de saúde. Vale muito a pena, é um procedimento bem rápido, bem tranquilo. Você estará fazendo um gesto muito simples, porém que vai ajudar muito futuramente alguma pessoa que tá necessitando bastante de uma bolsa de sangue.”
LOC: Doar sangue durante a pandemia é seguro! Procure o hemocentro mais próximo e faça a sua doação.
Reportagem, Luiza Aldser