LOC.: O Distrito Federal registrou 37.698 casos prováveis de dengue, até a Semana Epidemiológica 51 de 2023 — uma redução de 49,2% em relação ao ano anterior. As regiões administrativas com mais casos prováveis de dengue no DF foram Ceilândia, seguida por Samambaia, Brazlândia, Recanto das Emas e Planaltina.
O infectologista Robson Reis avalia que a febre é o principal sintoma da dengue— e ressalta que é importante ficar atento caso a doença evolua para uma forma mais grave.
TEC./SONORA: Robson Reis - médico
“A febre alta e dor no corpo são as características mais comuns num paciente com dengue, também podendo ter cefaleia, dor articulares, mas as mais importantes seriam essas duas [primeiras]. Paciente com dengue também pode evoluir para formas mais graves da doença, vindo a apresentar acometimento hepático e encefalite pelo vírus da dengue, e sangramentos, podendo esse paciente vir a óbito”.
LOC.: Com o objetivo de reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya, com o início das chuvas o GDF intensificou a pulverização de inseticida de ultrabaixo volume nas ruas — o fumacê.
O estudante de 22 anos e morador de Brasília - DF,Patrick Jaber relata que pegou dengue quatro vezes em 2020. Ele conta que sentiu fraqueza, manchas na pele e febre. Hoje ele continua com os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.
TEC./SONORA: Patrick Jaber - estudante
“Não deixar objetos acumulando água parada, toda vez que eu vejo alguma coisa com água parada eu tiro.”
LOC.: A aplicação do inseticida iniciou no último dia 2 e já passou pelas regiões da Asa Sul, Vila Planalto, Taguatinga, Samambaia e Jardim Botânico.
A pulverização do fumacê ocorre das 17h30 às 22h e das 5h às 10h.
Reportagem, Sophia Stein