LOC.: O último Boletim Epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde, alerta para o crescimento dos casos de covid-19 no Brasil.
De acordo com a análise, foram 198.769 novos casos registrados até o dia 9 de dezembro, o que representa um aumento de 28% quando comparado ao mesmo período na semana anterior.
O infectologista Manuel Palacios explica que isso acontece porque o vírus da covid-19 se espalha rapidamente por meio do contato com gotículas, principalmente através de tosse e espirros.
TEC./SONORA: Manuel Palacios, infectologista do Hospital Anchieta
"Eles podem transmitir essas partículas e junto com elas o vírus também vai. Isso acontece com rapidez principalmente porque essas gotículas têm uma possibilidade de chegar até um metro da pessoa. A questão do distanciamento e do uso de máscaras, né? Medidas um pouco mais permissivas, então permite que as pessoas estejam mais expostas"
LOC.: O infectologista afirma que para diminuir novamente a taxa de transmissão do coronavírus é necessário manter distanciamento entre pessoas, higienizar as mãos e estar vacinado com as doses de reforço.
Além disso, Manuel explica que apesar de casos graves terem diminuído em comparação aos anos anteriores, isso não quer dizer que tenha acabado, principalmente em pessoas que têm imunossupressão, que devem continuar com as medidas de prevenção.
A estudante Luíza Quariguazy, de 24 anos, testou positivo para covid-19 duas vezes neste ano. Na primeira vez, entre janeiro e fevereiro, e agora, no dia 6 de dezembro. Ela afirma que nesses últimos meses, antes de pegar a doença, tinha parado de usar máscara de proteção e álcool em gel.
TEC./SONORA: Luíza Quariguazy, 24, estudante
“Não, não tava mais usando. Eu achei que ele já tivesse diminuído o contágio e como eu já tinha três doses eu não estava tão preocupada com o covid assim”.
LOC.: Luíza conta que apesar do atestado ter acabado, está evitando sair de casa e ainda pretende continuar usando máscara e álcool em gel.
Reportagem, Nathália Guimarães.