
LOC.: O Congresso Nacional entra em recesso nesta segunda-feira e retorna a partir de 31 de julho. Durante esse período, comissões de parlamentares das duas Casas tratam de competências que surjam em caso de urgência.
Esses processos são protocolares, a própria Constituição determina o recesso parlamentar desses dias de julho e na data de 23 de dezembro a 1º de fevereiro, mas o ano eleitoral muda alguns cenários políticos que impactam diretamente a população.
Na avaliação do professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, Lúcio Rennó, a atividade parlamentar, na volta dos trabalhos, deve ser menos intensa.
“O segundo semestre é muito curto e com baixa presença do parlamentar, porque se volta muito mais para o seu reduto eleitoral. A lógica da eleição passa a ser dominante na atuação do parlamentar, em responder o seu eleitorado, prestar contas do que foi feito durante o mandato. E aí a atividade legislativa diminui significativamente nesse período”
LOC.: Após o retorno, o Congresso pode debater apenas matérias consideradas mais urgentes, como um texto que trata do rol taxativo da ANS sobre as coberturas dos planos de saúde e o projeto de lei que estabelece perda automática de cargo para os condenados por violência contra a mulher, além de vetos de projetos de lei, como o que prevê a criminalização de notícias falsas.
Reportagem, Alan Rios