LOC.: O Hemosul Dourados está com os estoques de sangue em baixa e pede a ajuda da população. De acordo com o hemocentro regional, todas as tipagens são bem-vindas, mas há maior necessidade do tipo sanguíneo “A positivo”, que está em nível crítico.
A assistente social da unidade, Márcia Regina Pereira Furtado, explica que o hemocentro de Dourados teve uma queda de 10% nas doações com a pandemia.
Agora, entre os meses de julho e agosto, as coletas tendem a cair ainda mais devido ao tempo seco e ao frio. Ela faz um apelo para que os cidadãos doem sangue e ajudem a salvar vidas.
TEC./SONORA: Márcia Regina Pereira Furtado, assistente social Hemosul Dourados
“Convidamos todos de Dourados e região a doar sangue para mantermos nossos estoques. Nossos horários de atendimento são segunda, quartas e sextas, das 7h ao meio-dia, terças e quintas, das 7h às 17h, e, aos sábados, sempre o último do mês, das 7h às 12h. Aguardamos vocês. Doe sangue, doe vida.”
LOC.: O hemocentro localizado em Dourados, no sudoeste do estado, atende a outros 15 municípios. Entre eles, Antônio João, Caarapó, Itaporã, Rio Brilhante e Vicentina. A unidade fica na Rua Waldomiro de Souza, número 295, Vila Industrial. O telefone para contato é o (67) 3424-4192 ou pelo Whatsapp (67) 99239-9421
Moradores de outras regiões do Mato Grosso Sul podem procurar, além do hemocentro coordenador do estado, em Campo Grande, um dos hemocentros regionais instalados em Ponta Porã, Coxim, Três Lagoas e Paranaíba. Para mais informações, ligue no (67) 3312-1500.
O aposentado Pedro Mariusso mora no bairro Parque Laranjais, em Campo Grande. Ele é doador de sangue regular há 50 anos. Neste ano, Pedro completou 70 anos, idade máxima para doação, e se despede do Hemosul. Mas deixa um recado para quem ainda não aderiu ao gesto de solidariedade.
TEC./SONORA: Pedro Mariusso, aposentado
“Não é só um médico que salva a vida de uma pessoa. Se o médico não tiver a colaboração de um doador para curar uma pessoa, ele não vai conseguir. Então, eu gostaria de dizer para as pessoas, as que têm condições de doar e ainda não fizeram, procure um hemocentro e faça esse ato nobre, digno e abençoado por Deus, que é a doação de sangue.”
LOC.: Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, são realizadas três milhões de doações de sangue por ano na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele destaca a importância da doação regular.
TEC./SONORA: Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
LOC.: De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea em Mato Grosso do Sul, acesse hemosul.ms.gov.br
Reportagem, Larissa Abreu