LOC.: Apesar de os estoques sanguíneos do Hemocentro do Ceará (Hemoce) estarem seguros, a instituição insiste que novos voluntários à doação de sangue compareçam às unidades disponíveis e façam sua contribuição para pacientes que precisam de transfusão.
Além da capital cearense, Sobral, Iguatu, Quixadá, Crato e Juazeiro do Norte também estão abertas para receber doadores de sangue e para fazer o cadastro a quem deseja ser um doador de medula óssea. Para isso, o primeiro passo é procurar uma dessas unidades e fazer uma pequena coleta de sangue para averiguar o tipo sanguíneo e a compatibilidade.
Luciana Carlos, diretora-geral do Hemoce, disse que o Hemoce sempre visita os municípios do estado para receber doadores. Ela garante ainda que o local consegue manter os estoques adequados para atender os 480 serviços que são atendidos por eles.
TEC./SONORA: Luciana Carlos, diretora-geral do Hemoce
“Mesmo com os desafios da pandemia, tivemos uma resposta sempre muito positiva da população ao chamado do Hemoce para doação voluntária.”
LOC: O hemocentro localizado em Sobral, no noroeste cearense, atende a outros 11 municípios. Entre eles, Cariré e Forquilha e Senador Sá. Já o hemocentro de Iguatu, no centro-sul cearense, está mais próximo de quatro cidades, como, Icó, Orós e Quixelô. O hemocentro regional em Crato, no Cariri, é mais acessível aos moradores de oito cidades, como Juazeiro do Norte, Porteiras e Nova Olinda, por exemplo.
Residentes dos municípios de Banabuiú, Boa viagem, Choró, Ibaretama, Madalena e Quixeramobim podem se dirigir à regional de Quixadá, na Avenida Francisco Almeida Pinheiro, número 2340, no Planalto Universitário. Todas as unidades também fazem agendamento para coleta de sangue ou cadastro para novos doadores de medula óssea. Para mais informações, ligue (85) 3101.2305.
A costureira Antonia Nobre, 36 anos, é cadastrada para doar medula. Ela conta que é um procedimento relativamente simples. explica a moradora do Bairro Alto Santo Ceará e voluntária a doação de sangue há quatro anos.
TEC./SONORA: Antônia Nobre, costureira
“Nesse tempo, fui conhecendo melhor como funciona o cadastro e é algo bem prático. Não é nada complicado e, na doação de sangue, eles tiram uma porcentagem para exames sobre a medula. Eu acho muito importante que todos se cadastrem.”
LOC: De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois um lanche para os doadores é servido. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemoce.ce.gov.br.
Reportagem, Gabriela Andrade