Buscas por Lázaro. Foto: PCGO.
Buscas por Lázaro. Foto: PCGO.

Caso Lázaro: caçada ao serial killer chega ao 11º dia

As buscas por Lázaro Barbosa seguem com efetivo de 270 policiais de Goiás e do Distrito Federal, mas continuam sem grandes movimentações

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A caçada ao serial killer Lázaro Barbosa, de 32 anos, chegou ao décimo primeiro dia neste sábado (19), com expectativas renovadas para a prisão do fugitivo. As buscas seguem com efetivo de 270 policiais de Goiás e do Distrito Federal, mas continuam sem grandes movimentações. Na tarde desta sexta-feira (18), policiais e moradores voltaram a avistá-lo na zona rural de Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás. 
 
Com o criminoso acuado e cansado, o entendimento é de que a captura se aproxima. A todo momento, a polícia recebe ligações de pessoas que afirmam terem visto Lázaro. Um morador contou que durante a madrugada Lázaro teria invadido a fazenda vizinha e roubado um queijo, um carregador de celular e R$ 30. 
 
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), um novo cerco foi montado e a força-tarefa espera prendê-lo ainda neste sábado. As aparições do criminoso, segundo a pasta, sugerem que a operação está próxima de chegar à localidade exata do fugitivo.

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A SSP-GO tem feito alertas sobre os prejuízos que notícias falsas têm causado para a investigação, segundo o chefe da pasta, Rodney Miranda.
 
Em coletiva de imprensa feita recentemente, Miranda disse que essas informações falsas acabam fazendo com que os investigadores “deixem de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”.
 
Segundo ele, tais situações têm provocado interferências na operação. “É um problema sim. Não só essa Fake News [de que Lázaro estaria em um cemitério], como outra de que ele já havia sido baleado, que já estava morto. Tudo isso atrapalha, porque não só a nossa Inteligência, como as unidades de operação, tem que checar. Às vezes a gente deixa de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”, ressaltou.
 
Miranda disse que a situação é “complexa, grave e de difícil resolução”, mas que avanços têm sido obtidos, contando com o reforço de 20 policiais da Força Nacional de Segurança Pública.
 
A caçada a Lázaro começou depois de ele matar quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia Norte, no Distrito Federal, no dia 9 de junho. Desde então, a procura pelo criminoso alcançou destaque nacional. O assunto tem ganhado repercussão a cada dia que novos crimes são descobertos, suspeitas são levantadas e Lázaro continua solto.  

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