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A soja e a carne bovina brasileiras passaram a ganhar destaque no cenário internacional nos últimos anos. Esses produtos estão no topo dos mais comercializados pelo Brasil. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em 2018, o setor agropecuário movimentou mais de US$9,21 bilhões das exportações. E o Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro teve um crescimento de 8,3% em 2021. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP) e da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
Mais de 150 países importam a carne bovina brasileira, com uma variedade de cortes consumidos em todo o mundo. No ano passado, o rebanho do país foi estimado em 196,47 milhões de cabeças, com um abate de 39,14 milhões de cabeças. A informação faz parte dos dados de exportação de carne vermelha. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), no ano passado a exportação de carne bovina saída do Brasil atingiu US$ 9,2 bilhões, alta de 8,4% em relação a 2020.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Governo Federal, houve crescimento nas três primeiras semanas de setembro de 2022, com a exportação de 114,06 mil toneladas de carne bovina in natura (sem processamento) dos frigoríficos brasileiros. O volume médio diário de 10,37 mil toneladas embarcadas ficou 18% acima da média de agosto deste ano (8,8 mil toneladas) e 16,5% superior à média de setembro do ano passado.
O número de cabeças de gado no Brasil também aumentou, com recorde de 224,6 milhões em 2021 e crescimento pelo terceiro ano consecutivo. O crescimento foi de 3,1% na comparação com 2020, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo IBGE. O resultado ultrapassou o recorde anterior, de 2016 (218,2 milhões). Para o pecuarista e produtor rural de Palmas, no Tocantins, James dos Santos, os investimentos dos poderes público e privado no setor pecuarista durante a pandemia de Covid-19 tornaram possível atingir esses números positivos.
“Durante a pandemia pude investir em conhecimento e pesquisas para aumentar o número de cabeças de gado de corte que crio em minha propriedade. O próximo passo é continuar investindo para que eu possa começar a exportar a carne produzida por aqui”, comemora.
Já a soja em grãos teve alta de 28,5% no preço médio de exportação nos últimos 12 meses, com a venda 6,10 milhões de toneladas (US$ 3,8 bilhões), segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O país que mais compra a soja brasileira é a China, com 4,46 milhões de toneladas, ou US$ 2,79 bilhões em agosto de 2022. Irã, Vietnã, Espanha, Japão, Tailândia e Turquia também importaram o produto.
Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja (APROSOJA) do Tocantins, Dari Fronza, o Brasil tem grande potencial para melhorar ainda mais a produção de soja. “Nosso país é referência na produção de soja e ganha de países como Argentina e os Estados Unidos.”
Levando em consideração todos esses dados positivos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou, na quinta-feira (22/09), uma nota com as projeções para o setor agropecuário em 2022 e 2023. A novidade é a divulgação do crescimento do Produto Interno Bruto em 10,9% para o setor no ano que vem. Nessa análise consta a expectativa da alta de 13,4% na produção vegetal para as produções de soja e milho e de 2,6% na produção animal, graças ao bom desempenho na produção de bovinos e de suínos no Brasil.
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