LOC.: O Brasil ganhou duas posições no ranking mundial de exportações industriais. De acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor registrou níveis recordes de exportação em 2022 — um crescimento de 0,84% em 2021 para 1,05% no ano seguinte. Com o resultado, o maior desde 2012, a estimativa é que Brasil saia da 28ª para a 26ª posição e ultrapasse Suécia e Indonésia. A China lidera o ranking. O professor de economia do Insper Otto Nogami explica o que contribui para o avanço.
TEC./SONORA: professor de economia do Insper, Otto Nogami
“O avanço nas exportações industriais brasileiras foi influenciado por uma combinação de fatores, principalmente relacionados ao ambiente econômico global, políticas de comércio exterior e esforços do setor industrial brasileiro em se adaptar e competir no mercado global."
LOC.: Em relação à produção industrial, o Brasil ocupa a 16ª posição. O desempenho e a posição do país seguem praticamente inalterados, segundo a CNI. A entidade ressalta que a produção brasileira tem uma trajetória de queda desde 1996. Membro da Frente Parlamentar Mista da Indústria, o deputado federal Vitor Lippi, do PSDB de São Paulo, defende, dentre outros pontos, incentivos à tecnologia e inovação para a retomada industrial e para o desenvolvimento econômico do país
TEC./SONORA: deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP)
“A gente precisa estudar qual é a forma de reduzir esse Custo Brasil, qual é a forma de fazer com que os investidores internacionais queiram investir nas indústrias e que as indústrias que estão aqui se sintam seguras para investirem e poderem crescer, porque a escala é fundamental hoje nas indústrias, quando se fala em cadeias globais de valor, se fala em produzir muito para reduzir o custo por produção e você pode fornecer para o mundo.”
LOC.: O aumento das exportações brasileiras foi superior ao mundial. A estimativa da CNI é de um crescimento de 23,44%.
Reportagem, Fernando Alves