LOC.: No mês de outubro os brasileiros consumiram 6,2% mais energia elétrica nas casas e pequenas empresas em comparação com o mesmo período do ano passado.
As informações são do Boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica que apontou ainda que esse foi o sexto mês seguido de aumento no país.
Um dos fatores que contribuíram para esse crescimento foi maior uso de equipamentos como ventiladores e ar-condicionado por causa das altas temperaturas registradas.
A estudante universitária Sendy Lopes diz que a conta tem aumentado.
TEC./SONORA: Sendy Lopes - universitária
“Eu moro em Salvador que é uma cidade bem quente e agora com o calor, a gente tende a consumir mais energia, ventilador ligado o dia inteiro, tenho quatro em casa, além da geladeira que tem que ficar na potência máxima para não estragar os alimentos”
LOC.: Com exceção do Amapá, todos os estados tiveram uma demanda maior de energia. Acre, Mato Grosso e Maranhão lideram o ranking.
O economista Raimundo Souza enfatiza que por ser um item de primeira necessidade, qualquer aumento na conta de luz impacta nas finanças das famílias e dá algumas dicas.
TEC./SONORA: Raimundo Souza - economista
“O ar condicionado que agora tem uma tendência de maior uso é interessante que regule ele em uma temperatura entre 23 e 24 graus, que é uma temperatura de conforto. Ao passar ferro é importante passar as roupas mais pesadas primeiro e juntar as roupas de uma só vez para passar, isso vai ajudar na redução do consumo”
LOC.: Além de tentar economizar na energia elétrica, é possível também equilibrar as demais contas da casa para fechar o mês sem cair no endividamento. De acordo com o economista Raimundo Souza, tudo deve ser planejado e o diálogo sempre deve ser priorizado entre as famílias.
TEC./SONORA: Raimundo Souza - economista
“Fazer um planejamento especificando as despesas, principalmente utilizando uma planilha é muito interessante, também deve conversar sobre as finanças com transparência, ter contas separadas para cada membro da família, onde cada um pode decidir os seus gastos e também evitar compras desnecessárias, principalmente neste período de grande apelo comercial”
LOC.: Além das residências, o boletim analisou que o consumo também cresceu nas pequenas empresas. O segmento registrou um aumento de 7,6% no comparativo anual.
Já nas indústrias e grandes empresas, o consumo foi 3,8% maior do que em 2022. Os três maiores avanços foram registrados nos setores de extração de minerais metálicos (10,4%), comércio (9,4%) e bebidas (8,5%).