LOC.: Uma forma diferente de tratamento, que usa o plasma sanguíneo de pessoas curadas da Covid-19, pode ajudar pacientes em estágio inicial da doença a evitar uma forma mais grave ou mesmo internação. Esse é um método que tem sido utilizado no município de Araraquara, no interior de São Paulo. O tratamento consiste em usar o plasma sanguíneo coletado de pessoas que já tiveram a doença e aplicado em pacientes do grupo de risco infectados pelo vírus. O médico responsável pelo Hemonúcleo Regional de Araraquara, Reinaldo Bonfa, explica que esse plasma contém anticorpos que incentivam o organismo do paciente com Covid-19 a se defender.
TEC./SONORA: Reinaldo Bonfa, médico responsável pelo Hemonúcleo Regional de Araraquara
“O uso de plasma convalescente em paciente com infecção, mostrou que diminui o número de internações. Evidentemente não é um tratamento que vai resolver todos os casos, vai ser um coadjuvante no tratamento. Mas vai ser uma arma a mais para ser usada para diminuir internações, para diminuir gravidade e evitar complicações no futuro.”
LOC.: O presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, Dante Langhi, afirma que esse tipo de tratamento não é uma novidade.
TEC./SONORA: Dante Langhi, presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular
“Existem inúmeros trabalhos que mostram [os benefícios desse tratamento], na literatura médica, essa evolução. E dessa maneira que propomos tem mostrado resultado positivo, pois usamos em pacientes que estão com diagnóstico e sintomas precoces da doença para tentar evitar que ela evolua para uma forma mais grave.”
LOC.: Uma das partes mais importantes deste tratamento se deve pelo fato de que o plasma sanguíneo transporta anticorpos e ajuda ativamente na defesa e proteção do nosso organismo.
LOC.: Uma forma diferente de tratamento, que usa o plasma sanguíneo de pessoas curadas da Covid-19, pode ajudar pacientes em estágio inicial da doença a evitar uma forma mais grave ou mesmo internação. Esse é um método que tem sido utilizado no município de Araraquara, no interior de São Paulo. O tratamento consiste em usar o plasma sanguíneo coletado de pessoas que já tiveram a doença e aplicado em pacientes do grupo de risco infectados pelo vírus. Isso porque o plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue, que transporta anticorpos e ajuda ativamente na defesa e proteção do nosso organismo.