Data de publicação: 30 de Setembro de 2020, 00:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:26h
As altas temperaturas e a baixa umidade têm causado transtornos à saúde de boa parte dos brasileiros, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Nesta terça-feira (29), os termômetros do Distrito Federal marcaram 35,6º C, a maior temperatura do ano e a umidade relativa do ar alcançou 16%.
Os brasilienses chegaram a presenciar alguns dias chuvosos na última semana. Mas a trégua no calor durou poucos dias. A secura propicia a formação de queimadas e diversos moradores reclamam de problemas respiratórios e ressecamento em todo o corpo. A estudante Isabela França afirma que o forte calor na capital federal é sentido até mesmo durante à noite. “O tempo está muito seco. A sensação térmica gera agonia e à noite está pior ainda”, diz.
Frente fria em agosto deve trazer neve a região Sul
No Sul do país, por conta de uma massa de ar polar que avança sobre a região, o tempo deu uma amenizada mas algumas localidades da região podem ter temperaturas acima dos 30º C.
Olívio Bahia, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), afirma que historicamente essa época do ano é marcada pelas baixas temperaturas e pelos baixos índices de umidade na maior parte do país. Segundo ele, o período de chuva deve ser iniciado na segunda quinzena de outubro.
“Se você observar [a média histórica] esse período é marcado pela seca. Mas, a chuva deve começar a ser observada na segunda quinzena de outubro às vezes com certo atraso ou adiantamento.”
Após uma forte onda de calor, os paulistanos tiveram um alívio nesta terça-feira com a chegada de uma frente fria e a capital registrou 22ºC. No domingo (27), a temperatura na cidade alcançou os 34,9º C, a maior do ano, com umidade relativa do ar em 15%.