Data de publicação: 01 de Dezembro de 2020, 11:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:31h
Itajaí (SC) tem risco médio de infestação e transmissão de dengue, chikungunya e zika, segundo levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Agentes de endemias do município visitaram 3.198 imóveis da cidade durante o mês de novembro. O levantamento apontou que a cada 100 casas visitadas, uma a três tinham a presença de larvas do mosquito transmissor.
O LIRAa constatou um índice de infestação predial de 1,8% no município. Dos imóveis inspecionados, 55 apresentaram focos positivos, totalizando 64 recipientes com larvas do mosquito. Os bairros que apresentaram médio risco são: São João, Barra do Rio, São Judas, Vila Operária, Dom Bosco, Cabeçudas, Praia Brava, Cidade Nova, Cordeiros, São Vicente, Fazenda, Centro, Salseiros e Espinheiros. Três bairros foram considerados de baixo risco: Ressacada, Itaipava e Canhanduba.
Ministério da Saúde lança campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti
MG: Governo estadual lança Plano de Contingência para deter proliferação de arboviroses
Os principais criadouros localizados foram em pequenos depósitos móveis (pratos de vasos e materiais de construção), em depósitos fixos (calhas e ralos) e em locais passíveis de remoção (garrafas, latas, sucatas, recipientes plásticos). Também foram encontradas larvas em caixas d’água, depósito de armazenamento de água, pneus e bromélias.
O LIRAa é um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e foi realizado em toda a cidade no mês de novembro. O último levantamento, realizado em abril de 2020, registrava alto risco de transmissão.