
Nesta semana, o governo federal lançou o Programa Nacional para Conservação da Linha de Costa, o Procosta. O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial, com 8,5 milhões de km², e possui litoral com 7.367 km, banhado a leste pelo Oceano Atlântico.
De acordo com o secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Edson Duarte, por meio do programa vai ser possível levantar dados e permitir o diagnóstico e monitoramento da zona costeira-marinha, com o mapeamento dos riscos e perigos em função da mudança do clima para intervalos de tempo de 5, 10, 25, 50 e 100 anos.
“É um passo importante para aquilo que se espera do governo brasileiro, para aquilo que é necessário diante de um cenário de mudanças climáticas, que a cada momento nos apresenta cenários diferentes.”
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, nos últimos anos, a zona costeira-marinha tem sofrido fortes impactos, seja pela ação humana ou por fenômenos naturais, principalmente nas áreas próximas a cidades e grandes aglomerações. Mesmo assim, notou-se que as informações sobre a situação eram insuficientes para organizar ações de combate.
Por conta disso, o intuito do programa é sanar a falta de dados mais precisos sobre a situação do litoral brasileiro, e, também estipular estratégias de prevenção a futuros desastres que, além de afetar a dinâmica da zona costeira-marinha e suas funções biológicas e ecológicas, ponham em risco a segurança das pessoas.
O Procosta vai integrar um conjunto de órgãos da União, como os ministérios do Meio Ambiente, da Defesa, Marinha Brasileira, IBGE, estados e municípios.
Reportagem, Cintia Moreira