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Conselho recomenda que autoridades de saúde priorizem servidores penitenciários e presos na vacinação contra a Covid-19

Segundo órgão, medida é necessária para evitar maiores gastos com prevenção e assistência a esses grupos em 2021

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O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária recomendou, nesta terça-feira (10), que as autoridades em saúde priorizem servidores e pessoas privadas de liberdade no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. 
 
O Conselho usa dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para reforçar que 42.517 presos foram contaminados pela Covid-19 entre março de 2020 e janeiro de 2021, com uma taxa de infecção 47% maior do que na população brasileira. Desses, 133 morreram por causa da doença, mas com letalidade 87% menor do que a da população. 

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De acordo com a resolução em que pede a prioridade para esse público, “quanto maior a demora da vacinação no sistema prisional, maiores vão ser os gastos em 2021 com a prevenção e assistência à saúde da massa carcerária”, inclusive com a ocupação de vagas nos hospitais. 

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