LOC.:O relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, com dados de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, aponta que, até setembro de 2022, mais de 340 mil crianças de cinco a dez anos de idade foram diagnosticadas com obesidade.
Números que, para a nutricionista Juliana Carricondo, aumentam os riscos para a criança desenvolver doenças graves.
TEC/SONORA: Nutricionista - Juliana Carricondo
“É um problema muito complexo, porque a obesidade é uma doença multifatorial, ou seja, diversos fatores estão ligados para aquele indivíduo ser diagnosticado ou não com obesidade. E a obesidade infantil, o grande problema dela é que ela pode ser a porta de entrada para diversas outras doenças, como hipertensão, colesterol alto, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias”.
LOC.: O DF segue a mesma tendência nacional. Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, houve aumento no índice de peso em todas as faixas etárias nos últimos anos. A porcentagem de crianças de zero a cinco anos com excesso de peso aumentou de 7,9% em 2020 para 8,2% em 2021. Já entre as crianças de cinco a dez anos, o índice saltou de 27,9% para 33,4%.
Juliana Carricondo, que também é gerente de Nutrição da Secretaria de Saúde do DF, dá dicas preciosas para tornar a alimentação dos pequenos mais saudável. Uma delas é os próprios pais colocarem alimentos diversificados no prato, porque, segundo ela, a criança vai se sentir estimulada a copiar o que o adulto está fazendo. Outra maneira é alternar o modo de preparo dos alimentos, de forma que chame a atenção.
Reportagem, Daniela Gomes