Foto: Reprodução Tomáz Silva/Agência Brasil
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Síndrome respiratória: casos graves aumentam com volta às aulas

O crescimento foi registrado em crianças e jovens entre 5 e 14 anos; Goiânia e Distrito Federal se destacam com aumento dos casos graves

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 A volta às aulas, no começo do mês de fevereiro, coincidiu com um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), registrados entre os dias 2 e 8 de fevereiro, segundo Boletim InfoGripe, da Fiocruz. O aumento tem a ver com a maior circulação do vírus entre os jovens, sobretudo na faixa dos 5 aos 14 anos, e é causado pelo retorno às salas de aula. Os jovens ficam reunidos por mais tempo em ambiente fechado, o que favorece a transmissão dos vírus respiratórios. 

O maior aumento dos casos de SRAG foi registrado no estado de Goiás e no Distrito Federal. O aumento de casos nesses locais vai na contramão do restante do país que, segundo o InfoGripe, continuam em baixa nos estados do Sul, Sudeste e Nordeste. 

A Covid-19 continua sendo o vírus que mais causa agravos respiratórios, afetando principalmente a população idosa, os grupos com comorbidades e crianças pequenas. Para evitar os casos de SRAG, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, relembra a importância da vacinação.

“A gente pede que essas pessoas estejam em dia com a vacinação contra o vírus para evitar desenvolver as formas mais graves da doença. Além disso, é importante que essa população, principalmente as pessoas que residem em estados com aumento de casos de SRAG por Covid-19, use máscaras em locais fechados e também dentro dos postos de saúde”.

Mortes ainda são causadas por Covid-19

Os vírus respiratórios podem ser fatais, por isso cuidados são importantes caso você tenha algum sintoma gripal, como coriza, tosse ou febre. A recomendação é ficar em casa em isolamento até que esteja recuperado, O cuidado vale para evitar transmitir o vírus, seja entre as crianças na escola, ou a qualquer outra pessoa na rua. Caso não seja possível ficar em casa, o ideal é sair usando uma máscara reforçada. 

Entre as mortes causadas por vírus respiratórios, a Covid-19 segue sendo a maior responsável e responde por 52,3% nas últimas quatro semanas epidemiológicas.
 

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