Data de publicação: 05 de Dezembro de 2022, 04:15h
LOC.: O emprego celetista no Brasil apresentou crescimento de mais de 159 mil postos de trabalho no mês passado. É o que aponta o último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo positivo foi puxado principalmente pelo setor de serviços, distribuído majoritariamente nos segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas.
Comércio; indústria, principalmente de transformação e construção civil, aparecem na sequência das áreas com maior geração de empregos no período. No acumulado de 2022, foi registrado saldo de mais de dois milhões e trezentos mil empregos.
Bruna Marinho conseguiu um emprego como celetista em agosto deste ano, sete anos após o último posto com carteira assinada.
TEC.SONORA: Bruna Marinho, bureau advisor
“Para mim, a principal vantagem em ter carteira assinada é a estabilidade que nos entrega, saber que tem benefícios, plano de saúde, vale transporte, a segurança que a carteira assinada proporciona”
LOC.: O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, destaca que a geração de empregos é um demonstrativo da retomada do crescimento econômico do Brasil.
TEC./SONORA: José Carlos Oliveira, ministro do Trabalho e Previdência
“Esses números mostram a continuidade do bom desempenho do ano de 2022, com saldo de mais de 2,3 milhões de postos de trabalho, o que nos dá a possibilidade de sonhar o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de novos postos. É uma felicidade. A gente verifica que está tudo certo na nossa economia. Quem gera empregos são os empresários que acreditam no Brasil.”
LOC.: Na avaliação do deputado federal Domingos Sávio (PL-MG), a diminuição do custo em cima da folha de pagamento das empresas pode servir de estímulo para a geração de empregos no país.
TEC./SONORA: Domingos Sávio, deputado federal.
“O Brasil ainda tem um custo fiscal em cima da geração de emprego muito alto. Ao contrário de economias que estão melhor do que a nossa, aqui taxa o emprego, tributa o emprego. Eu entendo que uma reforma tributária é necessária no Brasil e um dos focos dessa reforma deve ser diminuir o custo fiscal sobre as folhas de pagamento. Com isso, tiraríamos muita gente da informalidade e ampliaria o emprego formal no Brasil.”
LOC.: No cenário por região brasileira, o Sudeste ficou bem à frente das demais no saldo de empregos do mês passado. Na sequência vieram Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.