Data de publicação: 01 de Agosto de 2022, 19:20h
LOC.: O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (1º) a Campanha Nacional de Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Apoiar a amamentação é cuidar do futuro”, serão cerca de quatro milhões de reais investidos pela pasta neste ano.
Um dos dados apresentados no lançamento da campanha aponta que a prevalência de amamentação na primeira hora de vida, tida como fundamental para o desenvolvimento da criança. Sessenta e dois por cento dos bebês são amamentados logo após o nascimento.
A pediatra neonatologista Adriana Valença de Melo explica os benefícios do leite materno.
TEC./SONORA: Adriana Valença de Melo, pediatra.
“Do ponto de vista nutricional, o leite humano é o melhor alimento para os bebês. Nutrientes, como proteínas e lipídios, são de melhor qualidade e se encontram na proporção ideal. Além disso, possui outros elementos em sua composição, atuando para prevenir várias infecções, especialmente aquelas que a mãe teve contato e ainda reduz riscos de alergia.”
LOC.: No evento de lançamento, na sede do Ministério da Saúde, a coordenadora da Saúde da Criança, Janini Ginani, destacou que o aleitamento materno exclusivo é recomendado até os seis meses de idade. E deve continuar, se possível, fazendo parte da alimentação mista até o segundo ano de vida.
TEC./SONORA: Janini Ginani, coordenadora da Saúde da Criança do MS
"É importante dizer que tratamos essa população como estratégica também. Precisamos garantir esse aleitamento continuado até os dois anos”
LOC.: A doação para bebês que não puderam receber leite materno da própria mãe também é importante. Quando o filho da Júlia Cristina de Carvalho, de 26 anos, nasceu ela se tornou doadora.
TEC./SONORA: Júlia Cristina de Carvalho.
“Eu tinha bastante leite e doei bastante. A criança tem essa necessidade. Se tem oportunidade de doar o leite materno, é algo muito importante. Eles (hospital) davam o vidro esterilizado, eu tirava (o leite), congelava e depois levava para o hospital.”
LOC.: Segundo o Ministério da Saúde, são mais de 60 mil profissionais da Atenção Primária à Saúde no Brasil capacitados para fortalecer o aleitamento materno.