Data de publicação: 17 de Fevereiro de 2023, 04:00h, atualizado em 17 de Fevereiro de 2023, 00:56h
LOC.: Com a baixa cobertura vacinal, o risco de surto de sarampo é o mais alto dos últimos 30 anos. O alerta foi feito para o continente americano pela Organização Pan-Americana da Saúde, a Opas. Mais de 1,7 milhão de crianças em 28 países e territórios das Américas não receberam a primeira dose de vacina contra o sarampo.
Segundo a médica infectologista Joana D’arc Gonçalves, a principal forma de prevenção do sarampo é por meio da vacina tríplice viral.
TEC./SONORA: Joana D’arc Gonçalves, médica infectologista.
“A principal ação é cumprir o calendário vacinal preconizado pelo Ministério da saúde. Em algumas situações de risco, tem doses extras e também o chamado bloqueio vacinal, que é quando se vacina todas aquelas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos de sarampo”.
LOC.: Entre 2018 e 2021, houve quase 40 mil casos de sarampo no país, com 40 mortes. Em 2022, foram notificados 2.005 casos suspeitos de sarampo, os dados são do Ministério da Saúde.
Segundo a infectologista existem dois momentos em que a criança e o adulto devem se imunizar contra o sarampo.
TEC./SONORA: Joana D’arc Gonçalves, médica infectologista.
“Até 6 meses as crianças estão recebendo os anticorpos maternos por meio do aleitamento. Depois dessa idade tem o calendário normal da criança que tem que ser cumprido para evitar a propagação da doença em creches e escolas. Já o adulto tem que ter pelo menos 2 doses da vacina no cartão. Outro momento em que o adulto se imuniza é quando se tem algum tipo de contato com alguém que está infectado”.
LOC.: O sarampo é uma doença altamente contagiosa e grave causada por um vírus, para o qual existem vacinas seguras e eficazes. Segundo dados da Opas, entre 2000 e 2018, a vacinação contra o sarampo evitou mais de 23 milhões de mortes em todo o mundo.
Reportagem, Landara Lima.