Data de publicação: 24 de Setembro de 2025, 08:00h, Atualizado em: 24 de Setembro de 2025, 08:06h
As obras de reforma do Palácio do Comércio, no centro histórico de São Luís, tiveram início em setembro. A informação é do presidente da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Antônio Gaspar. O prédio, tombado e reconhecido como o único de estilo Art Déco na região, será transformado em um centro de capacitação profissional. O projeto é conduzido pela ACM, em parceria com o Sistema S e o governo estadual.
“Esse centro será operacionalizado pelo Sistema S e trará um grande benefício não apenas à nossa economia, mas também ao nosso centro histórico. Certamente trará muito emprego e renda para a população”, afirma Gaspar.
O espaço vai abrigar cursos nos três turnos, voltados a comércio, indústria e agronegócio. Segundo o presidente da ACM, a proposta busca ampliar a oferta de mão de obra qualificada e movimentar a economia local. “Certamente uma das formas de viabilizar melhores condições de vida e sustento próprio é através da educação. Não vejo outro objetivo tão nobre quanto a formação de mão-de-obra para melhoria do ambiente de negócios”, afirma.
A iniciativa também pretende dar mais vitalidade ao centro histórico, que costuma ficar esvaziado à noite e nos fins de semana. O plano é manter a programação de cursos por 10 anos, atraindo estudantes, trabalhadores e empresários para a região.
Associativismo como motor de desenvolvimento
Mais do que benefícios individuais, a ACM incentiva seus associados a contribuir com o movimento associativista, fortalecendo negócios e a sociedade. “Para quem é líder associativista, a ideia é servir. Contribuir para cidades melhores, para um ambiente de negócios mais sólido. E, naturalmente, todos esses benefícios vêm a reboque, inclusive para os próprios negócios”, ressalta Gaspar.
A ACM integra a Federação das Associações Comerciais do Maranhão, que representa o estado na Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Para Alfredo Cotait, presidente da CACB, o associativismo brasileiro tem força justamente por nascer das bases locais. “Nosso sistema é independente e construído de baixo para cima, com base nas lideranças locais. As demandas vêm dessa base para que possamos representá-las nas federações e na Confederação”, afirma.