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O estado do Rio Grande do Sul terá de qualificar 830.181 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação e aperfeiçoamento entre 2019 e 2023. Os dados são do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e divulgado nesta segunda-feira (30).
Por ano, mais de 90 mil alunos procuram cursos nas unidades gaúchas do SENAI. A tendência é que, nos próximos anos, esse número cresça, segundo o diretor regional da instituição no Rio Grande do Sul, Carlos Trein. Com a nova revolução industrial, a chamada Indústria 4.0, Trein defende uma nova postura dos profissionais que já estão no mercado e dos que ainda estão por vir.
“Nós temos determinados segmentos industriais que são fortemente impactados pelas mudanças estruturais que estamos vivendo. Essas mudanças exigem alteração também de perfil de quem trabalha na indústria, inclusive para atuar em novas ocupações não previstas ainda, frente aos desafios que nós temos no futuro”, ponderou.
O diretor regional do SENAI gaúcho aponta ainda que a instituição está preparada e estruturada para esse novo cenário. “Todos os nossos cursos estão sendo revisados para a inserção de novas competências. Com isso, podemos desenvolver, cada vez mais, o profissional dentro desse cenário”, ressalta Trein.
Segundo dados do Ministério da Economia, a redução de custos no Brasil a partir da migração da indústria para o conceito 4.0 será de, no mínimo, R$ 73 bilhões. “Estamos oferecendo uma série de serviços para ajudar as empresas de todos os portes a fazer essa adequação, a incorporar essas tecnologias para que continuem sendo competitivas no cenário nacional e mundial”, completa.
Demanda
Na lista das áreas com maior demanda de técnicos até 2023, a metalmecânica vai precisar de 1.193 profissionais para suprir a demanda. O setor é visto como estratégico para a indústria, já que quase todas as outras áreas do setor produtivo dependem dela. As indústrias desse segmento transformam metais nos mais diversos tipos de produtos, como máquinas e tubulações.
Para o diretor-executivo de Tecnologia da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Alfredo Delgado, a educação profissional pode ser a diferença nesse novo mercado da Indústria 4.0. “A educação profissional é a solução. Quando a gente fala de vagas nas empresas que não estão sendo preenchidas, normalmente é que a pessoa não atende os skills, ou seja, não tem o perfil que está sendo procurado”, alerta Delgado.
O deputado federal Darcísio Perondi (MDB-RS) defende mais investimentos para a educação profissional. Para ele, esse é o caminho para gerar mais empregos. “O aluno já sai no mercado de trabalho com duas opções: ou empreende ou é absorvido pelo mercado. Precisamos ter, cada vez mais, recurso para o ensino profissionalizante”, opina.
Além de metalmecânica, as áreas que mais vão demandar a capacitação de profissionais com formação técnica no Rio Grande do Sul são transversais, energia e telecomunicações, informática e eletroeletrônica. Os profissionais com qualificação transversal trabalham em qualquer segmento, como técnicos em eletrotécnica e técnicos de controle da produção.
Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, até 2023, entre as ocupações que exigem cursos de qualificação e que mais vão demandar profissionais capacitados, estão as de preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais (14.181) e mecânicos de manutenção de máquinas industriais (12.721). Mais informações sobre vagas e cursos podem ser consultadas pelo 0800 51 8555.
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