O canal 1746, da Prefeitura do Rio de Janeiro, tem ajudado a solucionar demandas relacionadas ao Aedes aegypti. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, só no ano passado, foram mais de 15.3 mil chamados da população e quase 98% das demandas foram respondidas. Desde sua criação, em 2011, mais de 146 mil demandas foram atendidas relacionadas ao mosquito.
O canal é uma multiplataforma e pode ser usado através de site, telefone ou até em forma de aplicativo. Dessa forma, os moradores podem acessá-lo e ajudar no controle do mosquito fazendo denúncias, solicitando visitas dos agentes e enviando fotos de locais que ofereçam riscos e tenham focos do Aedes.
O coordenador de Vigilância Ambiental e saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Rafael do Nascimento Pinheiro, explica que o 1746 funciona como um canal de gestão e que, a partir da solicitação do morador, os agentes têm até cinco dias úteis para resolver a demanda.
O gestor avalia que a utilização do meio de comunicação tem sido eficiente e que estão conseguindo atender mais de 95% das solicitações.
“A partir dessa ferramenta, a gente pode perceber as áreas onde a população nos ajuda a ver aquilo que, talvez, de alguma forma não conseguimos enxergar. Se um agente de endemias, de Vigilância em Saúde estiver na vistoria de rotina, se for adentrar o imóvel e o cidadão tiver dúvidas sobre a legitimidade dele, se é de fato um servidor público, ela pode pedir a identificação dele.”
Além da utilização do canal 1746, os dois mil agentes de endemias da cidade têm realizado visitas domiciliares regularmente e estão trabalhando com 1.8 mil armadilhas ovitrampa, que avisam da presença do mosquito e da produção de ovos.
A capital registrou, em janeiro e fevereiro de 2020, cerca de 400 casos prováveis de dengue, segundo balanço da Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura do Rio
Pinheiro relata que a zona oeste da cidade é o local que oferece mais condições para proliferação do mosquito, pois possui terrenos baldios que são usados como lixo e há acúmulo de água em reservatórios descobertos. Para o coordenador, a ajuda da população carioca é muito importante na luta contra o mosquito.
“Se o carrinho de plástico do meu filho ficou no quintal e choveu, ou um pneu que eu tenha deixado e acumulou água ali... Foram as pessoas que individualmente ou coletivamente vem criando condições para a proliferação do Aedes Aegypti.”
Para solicitar os serviços, o cidadão pode ligar 1746, acessar o portal www.1746.rio ou baixar o aplicativo para smartphones “1746”. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
