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LOC.: O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, deputado Gervásio Maia, do PSB da Paraíba, incluiu no texto a exigência de que o Executivo quite emendas parlamentares até três meses antes das eleições.
A regra vale para emendas individuais, coletivas e também para as chamadas emendas Pix, destinadas a fundos da saúde e assistência social. O relatório foi apresentado à Comissão Mista de Orçamento e deve ser votado no próximo dia 30.
Para o consultor de orçamento Cesar Lima, o prazo imposto pode pressionar o planejamento fiscal do governo.
TEC./SONORA: Cesar lima, consultor de orçamento
“Isso daí para a gestão pública é um desafio, porque você tem ali durante o ano vários instrumentos, que lhe dão uma projeção do quanto o governo pode gastar mês a mês. Nós temos aí os relatórios de receitas e despesas, sobre os quais são feitos decretos de programação orçamentária e financeira, de acordo com o ritmo e com a constância da arrecadação pública. Então, esse tipo de imposição sem que se leve em consideração essa trajetória também da arrecadação de receitas é um desafio para a gestão.”
LOC: O relatório também ampliou as prioridades do Plano Plurianual, foram de 27 para 128 objetivos, além de incluir o Novo Programa de Aceleração do Crescimento.
Entre as mudanças previstas estão: dispensa de comprovação de adimplência para municípios pequenos, autorização de recursos para obras em entidades de saúde sem fins lucrativos, prazo menor para análise de emendas, e uso de emendas coletivas para pagamento de pessoal em fundos de saúde.
O texto ainda garante que fundos partidário e eleitoral não poderão ser contingenciados e estabelece valores mínimos para as emendas Pix.
Com informações da Agência Câmara.
Reportagem, Mariana Ramos