LOC.: Já está em vigor novamente o Regime Especial da Indústria Química. O Reiq garante estímulos fiscais na compra de produtos usados na indústria petroquímica, como a isenção de PIS/Cofins. O regime pode ser aplicado na compra dos principais produtos usados por essa indústria – e que serão transformados em fertilizantes, princípio ativo para medicamentos, plásticos, fibras, borrachas, tintas e insumos para alimentos e bebidas.
O presidente-executivo da Associação Brasileira de Indústrias Químicas, a Abiquim, André Passos, acredita que a volta do regime é um reconhecimento de que, sem esse benefício, a indústria brasileira tende a perder.
TEC/SONORA: André Passos, presidente-executivo da Associação Brasileira de Indústrias Químicas (Abiquim)
“O governo, retirando o Reiq, acabou provocando uma retração na produção e nas vendas da indústria química, um aumento nas importações e uma queda na arrecadação do próprio governo que chegou a R$ 6 bilhões até setembro deste ano.”
LOC.: O presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, deputado Arnaldo Jardim, do Cidadania de São Paulo, acredita que a volta do Reiq vai trazer mais competitividade ao setor químico brasileiro.
TEC/SONORA: deputado Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP)
“Não se trata de subsídio, se trata de um apoio para que a nossa indústria tenha igualdade de competição e m relação a outros países do mundo, além disso é um reconhecimento da importância estratégica que esse segmento tem para o nosso futuro.“
LOC.: O Reiq foi criado em 2013 para compensar as diferenças de carga tributária entre o Brasil e outros países, tornando a indústria nacional mais competitiva. Em agosto de 2022, o regime chegou a ser suspenso e a indústria perdeu as isenções. Depois de idas e vindas entre governo e o Congresso, agora o regime volta a valer.
Segundo a Abiquim, apesar de todos os desafios, o setor emprega 2 milhões de pessoas, direta e indiretamente, e responde por 11% do PIB Industrial.
Reportagem, Lívia Braz