Foto: Divulgação/PMU
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Rede de 18 cidades promove crescimento econômico no Sul do País

Programa Cidades Intermediadoras busca diminuir pressão nas metrópoles e capitais brasileiras


Composta por grandes centros urbanos consolidados, a região Sul vem crescendo cada vez mais no que diz respeito a sua população. Por isso, de modo a agir diretamente sobre os fatores locais que causam desigualdades entre os municípios, o Programa Cidades Intermediadoras, gerenciado pela Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), está em 18 municípios dos 3 estados que formam a região.

“Esse é um programa realmente abrangente, e que chega numa região do país que, hoje, vive uma problemática regional relacionada a perda de população devido a falta de oportunidades econômicas, o que acarreta em processos migratórios, especialmente dos jovens, em direção às capitais”, explica a secretária da SDR, Adriana Melo. O Cidades Intermediadoras para o Desenvolvimento Regional tem o intuito de diminuir a pressão nas metrópoles e capitais brasileiras, promovendo a ativação em rede das cidades que se conectam no território, como intermediadoras de bens e serviços públicos.

A titular da SDR explicou que o programa coloca em prática a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que busca fortalecer a conexão entre cidades de uma região. Com isso, a estruturação dessas redes urbanas pode reduzir a pressão sobre os grandes centros. “Entendemos que planejar o território significa pensar nas cidades enquanto núcleos estratégicos para adensamento do tecido produtivo, oferta de serviços de maior qualidade, retenção de capital humano e promoção do desenvolvimento nas áreas de sua influência”, comenta a secretária.

O programa, coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), vai impulsionar áreas estratégicas de crescimento dentro das regiões. Com isso, abrirá mais oportunidades de emprego e renda, melhorará o acesso a serviços públicos e fortalecerá a infraestrutura urbana e econômica, integrando políticas do governo federal, estados e municípios.

“O intuito, então, é fortalecer essas centralidades para que elas consigam desenvolver processos produtivos, melhorar seu ambiente de negócios, ter uma infraestrutura de conexão que conecte a outras porções do território, e que também favoreça a conexão com a América do Sul”, pontua Adriana Melo.

Os municípios contemplados pela iniciativa serão:

Paraná
(8 municípios)
Espigão Alto do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond
Rio Grande do Sul
(4 municípios)
Alegrete, Barra do Quaraí, Manoel Viana e Uruguaiana
Santa Catarina
(6 municípios)
Brunópolis, Curitibanos, Frei Rogério, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília e São Cristóvão do Sul

 

Para elaborar o projeto foram realizados estudos, análises e ajustes dos elementos necessários para a sua composição, além do estabelecimento de critérios para escolha das Cidades Intermediadoras. “Compreendemos o planejamento territorial como a organização das cidades enquanto núcleos estratégicos para fortalecer o tecido produtivo, qualificar a oferta de serviços, reter capital humano e impulsionar o desenvolvimento em suas áreas de influência”, argumenta a secretária Adriana.

O programa vai aumentar as oportunidades de trabalho e renda, melhorar o acesso a serviços públicos e fortalecer a infraestrutura econômica e urbana. Para isso, será feita uma coordenação entre políticas federais e ações dos estados e municípios. A iniciativa também busca implementar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), promovendo redes de cidades conectadas e aliviando a pressão sobre os grandes centros urbanos.

Fonte: MIDR

 

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Dezoito municípios da região Sul do país estão dentro do Programa Cidades Intermediadoras da Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial. O objetivo do projeto é diminuir a pressão nas metrópoles e capitais brasileiras, promovendo a ativação em rede das cidades que se conectam no território como intermediadoras de bens e serviços públicos. 

Segundo Adriana Melo, titular da secretaria, a região Sul vem crescendo em população e, por isso, é necessário agir diretamente sobre os fatores locais que causam desigualdades entre os municípios.

"O programa Cidades Intermediadoras, para o Desenvolvimento Regional, chega também à região Sul do país, no estado do Paraná, na região de Laranjeiras do Sul e Quedas do Iguaçu, no Rio Grande do Sul, na região de Uruguaiana, e em Santa Catarina, na região de Curitibanos. Então, é um programa realmente abrangente que chega na região Sul do país, que hoje vive uma problemática regional, que é a perda de população por conta, muitas vezes, da falta de oportunidades econômicas, que faz com que processos migratórios, especialmente dos jovens, ocorram em direção às capitais."

A secretária explicou que o programa coloca em prática a Política Nacional de Desenvolvimento Regional, que busca fortalecer a conexão entre cidades de uma região. Com a estruturação das redes urbanas, a pressão sobre os grandes centros tende a diminuir.

"O programa Cidades Intermediadoras, na região Sul do país, que já conta comparativamente ao restante do país com uma rede de cidades mais adensada, vem exatamente fortalecer essas centralidades para que elas [cidades] consigam desenvolver processos produtivos, melhorar seu ambiente de negócios, ter uma infraestrutura de conexão que conecte a outras porções do território. E que favoreça conexão com a América do Sul, que a gente consiga também envolver processos de ordenamento territorial, de melhoria do planejamento do ordenamento do território, visto que é uma região que tem sido constantemente afetada pelas mudanças climáticas, e a gente olhar o território para além das suas capitais."

Serão contemplados oito municípios no Paraná, quatro no Rio Grande do Sul e seis em Santa Catarina.

Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em Desenvolvimento Regional e Territorial, acesse mdr.gov.br.