A promoção de desenvolvimento sustentável, integração regional e cidadania nas fronteiras brasileiras pautou a oficina da Estratégia Nacional de Fronteiras, ocorrida nesta quarta-feira, 12 de março, na Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.A série de debates teve como objetivo dar continuidade às ações do grupo de trabalho temático do eixo 2, que foram iniciados em fevereiro pelo Ministério da Integração.
O órgão lidera o eixo de Desenvolvimento Regional, enquanto eixos de Integração Regional, Segurança e Direitos Humanos são coordenados por outros órgãos governamentais.
Vitarque Coêlho, representante do MIDR e coordenador do eixo 2 da ENaFron explicou que o objetivo central da reunião do G.T de Desenvolvimento Regional foi a apresentação dos Arcos Norte, Central e Sul da Fronteira Nacional, e o mapeamento de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças ao desenvolvimento das cidades que compreendem as fronteiras terrestres do País.
SONORA
"Esse planejamento que foi feito hoje foi para a gente fazer uma linha de base, ou seja, identificar como está a situação atual dessa fronteira particionada, relacionada nesses três arcos, e, amanhã, a gente vai propor uma estratégia de desenvolvimento para cada arco desse, baseado nas oportunidades que a gente identificou hoje. Por exemplo, na Amazônia identificou-se como oportunidade de desenvolvimento da bioeconomia. Então, no Centro-Oeste, uma oportunidade para agregação de valor, as commodities, os produtos que o Centro-Oeste produz. E aí, a gente vai detalhar essa oportunidade, o que a gente precisa fazer para explorar essas oportunidades, que resultados são esperados, como é que a gente vai monitorar isso. E todo esse material a gente vai entregar para o gabinete, que vai ser, digamos, o componente de desenvolvimento da estratégia Nacional de fronteira."
O relatório de oportunidades executado servirá para a elaboração do Marco Lógico do Desenvolvimento da Fronteira. O documento será encaminhado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, que coordena a ENaFron desde 2024. A Comissão Nacional de Fronteiras reúne representantes de 35 ministérios e agências correlatas para reforçar a articulação entre as diversas políticas nacionais voltadas às regiões de fronteira e o estreitamento de laços com países fronteiriços. Para saber mais sobre as ações do governo federal em desenvolvimento regional, acesse: MDR. GoV. BR