Data de publicação: 26 de Dezembro de 2022, 17:00h, Atualizado em: 26 de Dezembro de 2022, 23:39h
Você já foi picado por uma cobra? Vai para algum lugar que tem serpentes e está com medo de ser picado? Sabe o que fazer caso isso aconteça? Neste episódio a Dra. Christina Gallafrio dá mais detalhes sobre o assunto.
Se você for picado por cobra, você deve saber que a parte mais importante do cuidado é procurar ajuda de um hospital o mais rápido possível, para que o soro antiveneno seja administrado logo. Este é o principal fator para diminuir as consequências dessa picada.
Se houver possibilidade, lave o local da picada com água e sabão (isso irá diminuir a chance de infecção no local). Feito isso, acabou! Isso é tudo o que há para ser feito até que se consiga atendimento hospitalar.
Nada de amarrar (fazer torniquete), cortar, chupar ou passar substâncias no local da picada. Estas atitudes, além de não adiantar nada, criam um ambiente de maior risco para infecção secundária, síndrome compartimental e necrose com perda de parte do membro ou até do membro todo.
Vale a pena procurar a cobra para saber que tipo de cobra que te picou?
Se isto não for te colocar em risco, sim, vale a pena. Nem que seja para tirar uma foto dela. Por um único motivo: se você chegar ao hospital sem sintomas e não tiver a foto ou o animal em mãos, a orientação é proceder a internação por 24 horas, para observação.
Porque algumas vezes a cobra injeta tão pouco veneno que os sintomas e alterações do sangue demoram a aparecer. E, quando se chega ao hospital sem sintomas, o médico não tem como saber se a serpente é ou não venenosa, mas os sintomas só aparecerão mais tarde.
Por outro lado, se você mostrar a foto e for serpente não-venenosa, você não precisará ficar internado. Mas, repetindo, desde que você não se coloque em risco! O importante é que você saiba que chegando ao hospital, o médico saberá distinguir por esses e outros fatores qual foi a cobra que te picou para medicar o soro correto e indicar outros tratamentos caso necessário.
Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube.