LOC.: O Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial do empreendedorismo feminino, com 30 milhões de empresárias ativas, segundo dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora. A busca de independência financeira e crescimento profissional estão entre os motivos para essa arrancada no mercado, de acordo com o estudo.
A pesquisa também destaca os desafios a serem enfrentados no empreendedorismo feminino, como o baixo faturamento, a informalidade e a falta de conhecimento em tecnologias para alavancar os negócios, como ferramentas de redes sociais.
O faturamento mensal continua sendo uma das maiores barreiras. De acordo com os índices da Rede Mulher Empreendedora, 63% das empreendedoras brasileiras ganham até 2.500 reais por mês, enquanto 50% dos homens conseguem ultrapassar a marca dos 10 mil reais mensais.
Maria Cristina Cavassin é dona do salão de beleza Spazio Cris, na cidade de Colombo, região metropolitana de Curitiba, desde 1984. Ela venceu a edição de 2022 do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios (PSMN), uma das principais iniciativas de reconhecimento às mulheres que lideram empresas, e encoraja outras mulheres a empreender.
TEC/SONORA: Maria Cristina Cavassin, empreendedora
“Ser empreendedora, é ser sua patroa. Você consegue trabalhar em casa e atender os filhos. As redes sociais auxiliam na visibilidade do seu negócio, você consegue ter sua independência financeira. As mulheres são organizadas, disciplinadas, ambiciosas. Inicie seu negócio, você só saberá fazendo. Use sua criatividade, você é a maior responsável pelo seu sucesso
LOC.: A deputada federal Luisa Canziani, do PSD do Paraná, afirma que a pandemia de Covid-19 impulsionou o número de mulheres empreendedoras, devido à necessidade de renda extra e horários mais flexíveis para cuidar dos filhos. Entretanto, a parlamentar observa que o empreendedorismo feminino ainda enfrenta muitos desafios.
TEC/SONORA: Deputada Luisa Canziani (PSD-PR)
“O Brasil é o sétimo país do mundo com o maior número de mulheres empreendedoras, mas a gente tem grandes desafios, como baixo faturamento e, muitas vezes, a informalidade. Acreditamos que precisamos discutir o assunto, para identificar as necessidades das mulheres, os principais problemas enfrentados e propor soluções. Seja por meio da oferta de cursos profissionalizantes, de capacitação profissional e até linhas de crédito especiais. A gente precisa fortalecer o protagonismo feminino na economia e incentivar outras mulheres a construírem seus negócios e serem protagonistas das suas próprias vidas.”
LOC.: Ainda de acordo com dados da Rede Mulher Empreendedora, o desemprego e a falta de renda durante a pandemia impulsionaram 26% das mulheres a dar o pontapé inicial no negócio. A pesquisa aponta ainda que 77% delas avaliam que são totalmente ou parcialmente independentes financeiramente.
Reportagem: Lívia Braz, Lúcio Flávio e Fernando Alves