LOC.: De acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná, são capturadas por ano cerca de 45 mil aranhas-marrons em regiões do estado e de Santa Catarina. Esse trabalho torna possível a produção de até 15 mil ampolas antiveneno, distribuídas em todas as regionais de saúde paranaenses. Essa quantidade é suficiente para o tratamento de mil e oitocentas a três mil e seiscentas vítimas da picada da aranha.
A bióloga Bianca Ribeiro explica que, em caso de suspeita de picada, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde.
TEC./SONORA: Bianca Ribeiro Pizzato, bióloga
"Caso seja possível, capturar a aranha é importante, levar em um recipiente, pois isso facilita a identificação da espécie e a condução do tratamento."
LOC.: As picadas podem levar a estados classificados como leve, moderado e grave. A bióloga explica que o tratamento é feito conforme o quadro do paciente e envolve a limpeza e desinfecção do local e uso de medicamentos. Somente em casos mais graves recomenda-se o soro antiaracnídeo.
Bianca Ribeiro também alerta para medidas de limpeza nas residências que podem evitar a presença do animal.
TEC./SONORA: Bianca Ribeiro Pizzato, bióloga
“A aranha-marrom habita locais escuros, quentes e secos. Pode ser encontrada, principalmente, em armários, atrás de quadros e objetos que são poucos manuseados. Então a principal dica é a limpeza com o uso de pano e aspirador de pó atrás de móveis e dos quadros da parede.”
LOC.: A bióloga também recomenda manter a casa arejada e evitar o acúmulo de qualquer material em ambientes externos, principalmente que contenham materiais de construção.
Outro cuidado recomendado é colocar lâmina de borracha na parte inferior das portas e sacudir roupas e calçados antes de vesti-los.
Reportagem, Nathália Guimarães