Foto: Lucilia Guimarães/SMCS
Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

Paraná: Campanha Coração Azul ocorre até domingo (30)

A campanha tem como objetivo conscientizar sobre prevenção do tráfico de pessoas e informar sobre as opções de assistência e proteção para vítimas

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Desde o dia 24 e até 30 de julho (domingo), o Paraná promove a Semana Nacional de Mobilização de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. A campanha faz parte da Campanha Coração Azul, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Ela tem como objetivo conscientizar sobre prevenção e informar sobre as opções de assistência e proteção para vítimas. 

A iniciativa foi estabelecida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em conjunto com a rede de parceiros da Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (PNETP) desde 2009 — e acontece no Brasil desde 2013. 

Silvia Xavier, coordenadora de Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania do Paraná (Seju) e chefe do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, explica que o objetivo da mobilização é conscientizar o público sobre essa questão, disseminar informações e cultivar indivíduos que possam discutir a respeito em suas comunidades, igrejas e condomínios, visando alertar as pessoas sobre o crime.

“Nós temos uma estimativa de que por ano, no estado do Paraná, nós atendemos em torno de 400, 500, 600 pessoas. No ano passado, só o caso do Camboja nos rendeu 934 denúncias a respeito do trabalho análogo à escravidão”, avalia. 

A coordenadora expõe que o número de denúncias tem aumentado devido à conscientização das pessoas sobre o que elas devem fazer. “O  Paraná tem a política de enfrentamento ao tráfico de pessoas desde 2013 e desde então a gente faz a prevenção, a repressão —  e o atendimento humanizado às vítimas. Nós acompanhamos essas vítimas por 2 anos”, explica.

Por meio de nota, o MJSP explicou que publica periodicamente dados sobre tráfico de pessoas, consolidados a partir das informações registradas pela rede de enfrentamento. “Os relatórios não permitem apontar com exatidão quantas pessoas são traficadas em determinado período, até porque estamos tratando de um crime subnotificado. Mas, por outro lado, permitem traçar as principais tendências do crime no Brasil”.

De acordo com o último Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas do UNODC, mulheres e meninas representam 65% das vítimas do tráfico de pessoas.

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