Foto: David Alves/Ag.Pará
Foto: David Alves/Ag.Pará

Pará tem redução de 7,5% nos casos de malária nos 9 primeiros meses do ano

Segundo a coordenadora Estadual da Malária Paola Vieira, dos casos ocorridos neste período, 5.229 foram em áreas de garimpo, 6.268 em zonas rurais, 3.207 em áreas indígenas, 650 em ambientes urbanos e 11 em assentamentos

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Entre janeiro e setembro deste ano, houve uma redução de 7,5% nos casos notificados de malária no Pará em comparação com o mesmo período de 2022. Segundo a coordenadora Estadual da Malária Paoola Vieira, dos casos ocorridos neste período, 5.229 foram em áreas de garimpo, 6.268 em zonas rurais, 3.207 em áreas indígenas, 650 em ambientes urbanos e 11 em assentamentos.

A maioria dos casos foi registrada nos municípios de Jacareacanga, Itaituba, Anajás, Breves, Altamira, Almeirim, Chaves, Afuá, Curralinho e Cumaru do Norte, representando aproximadamente 95% dos casos no estado. 

Paoola avalia que a doença é de transmissão vetorial, ou seja, é transmitida através de um vetor que é o mosquito e destaca que os sintomas são febre alta acompanhada de calafrio, tremores, sudorese e dor de cabeça.

“Algumas pessoas, antes de apresentar esses sintomas mais característicos, podem sentir também náuseas, vômito, cansaço e falta de apetite”, explica.

A coordenadora enfatiza que o diagnóstico da malária é simples, rápido e está disponível principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou em algumas unidades específicas, que são chamadas de Unidades de Diagnóstico e Tratamento (UDT).

Ações do estado

A coordenadora expõe que para controlar e reduzir os casos da doença, o estado distribui insumos estratégicos, como medicamentos utilizados para o tratamento. Há também a distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticida, que são chamados de MILDs.

“Esses mosquiteiros também fazem parte do controle da malária, do controle vetorial, onde além da proteção mecânica daquele indivíduo que está debaixo do mosquiteiro ao dormir, por ser impregnado com inseticida, o mosquito ao pousar sobre a tela, ele morre”, explica.

Nos primeiros 9 meses deste ano, foram enviados cerca de 10.050 mosquiteiros, no formato cama de casal, distribuídos entre o 7º, 8º, 9º, 10º e 13º Centros Regionais de Saúde, com base em critérios como casos notificados por localidade, número de prédios e da população afetada. Também foram distribuídos aproximadamente 24.800 testes rápidos e 785.805 comprimidos de medicamentos antimaláricos para os 13 Centros Regionais de Saúde.

Tratamento

O tratamento contra a malária é gratuito e eficaz, mas deve ser iniciado o mais rápido possível para evitar complicações graves. A Secretaria de Saúde enfatiza a necessidade de pessoas que viajaram recentemente para áreas endêmicas procurarem atendimento médico imediato ao apresentarem sintomas.

O tratamento é fornecido pelo Sistema Único de Saúde e varia conforme o peso do paciente e o tipo de parasita. É importante completar o tratamento mesmo após o desaparecimento dos sintomas para garantir a cura.
 

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LOC.: Entre janeiro e setembro deste ano, houve uma redução de 7,5% nos casos notificados de malária no Pará em comparação com o mesmo período de 2022. A maioria dos casos foi registrada nos municípios de Jacareacanga, Itaituba, Anajás, Breves, Altamira, Almeirim, Chaves, Afuá, Curralinho e Cumaru do Norte, representando aproximadamente 95% dos casos no estado. 

A coordenadora estadual da Malária Paoola Vieira avalia que a doença é de transmissão vetorial, ou seja, é transmitida através de um vetor que é o mosquito e destaca que os sintomas são febre alta acompanhada de calafrio, tremores, sudorese e dor de cabeça.
 

TEC./SONORA: Paoola Vieira - coordenadora Estadual da Malária

“Algumas pessoas, antes de apresentar esses sintomas mais característicos, podem sentir também náuseas, vômito, cansaço e falta de apetite.”


LOC.: A coordenadora destaca que o diagnóstico da malária é simples, rápido e está disponível nas UBS e Unidades de Diagnóstico e Tratamento. Para controlar e diminuir a doença, o estado distribui medicamentos e mosquiteiros impregnados com inseticida.

TEC./SONORA: Paoola Vieira - coordenadora Estadual da Malária

“Esses mosquiteiros também fazem parte do controle da malária, do controle vetorial, onde além da proteção mecânica daquele indivíduo que está debaixo do mosquiteiro ao dormir, por ser impregnado com inseticida, o mosquito ao pousar sobre a tela, ele morre.”


LOC.: O tratamento contra a doença deve ser iniciado rapidamente para evitar complicações. A Secretaria de Saúde ressalta que quem visitou áreas endêmicas deve procurar atendimento médico imediatamente ao perceber os sintomas.

Reportagem, Sophia Stein