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Você ou alguém que conhece induz vômitos após ingerir alimentos para não engordar? Já ouviu falar em bulimia nervosa? Neste episódio, a psiquiatra Dra. Ana Clara Floresi nos dá mais detalhes sobre o assunto.
A bulimia nervosa é um transtorno alimentar mais comum do que se imagina, ela afeta cerca de 1 ou 2% das mulheres jovens. Esse transtorno se caracteriza-se por episódios recorrentes de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome grandes quantidades de comida em pouco tempo, seguidos por métodos compensatórios, tais como indução de vômitos, jejum prolongado, exercício físico excessivo e uso de medicamentos para perda de peso, com o objetivo de evitar o ganho de peso decorrente da alimentação descontrolada.
Para o diagnóstico preciso dessa doença os episódios de comer compulsivamente, os métodos compensatórios, devem ocorrer semanalmente por pelo menos um mês de acordo com a Classificação internacional de doenças (CID). E também estar associado se o paciente apresenta preocupação excessiva com o ganho de peso e mudanças na forma do corpo.
É importante destacar que a causa da bulimia envolve diversos fatores e que o tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras e nutricionistas. Em alguns casos, pode ser necessária a prescrição de medicamentos para auxiliar no controle da alimentação.
Além das características apresentadas acimas, alguns sintomas também podem ser observados como:
Nos casos mais graves, os pacientes podem evoluir com alterações de potássio, com risco de arritmia, crises convulsivas e até morte súbita.
Uma outra característica presente na bulimia é que ela frequentemente está associada a outros transtornos psiquiátricos, principalmente a quadros depressivos, transtornos de personalidade, dependentes de álcool e outras substâncias.
A causa da bulimia é multifatorial, são fatores biológicos, psicológicos, socioculturais, genéticos e familiares que podem contribuir para o desenvolvimento desse transtorno. Existe uma grande pressão para alcançar o ideal estético extremamente magro propagado pela mídia, cultura e sociedade.
Na maioria das vezes, o diagnóstico é clínico baseado nas informações que o paciente relata para o profissional. Quando existe algo atípico e suspeito, para o diagnóstico diferencial podem ser solicitados exames complementares para investigação. Exames laboratoriais também são frequentemente solicitados para um melhor acompanhamento do caso.
O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar que inclua profissionais da área de psiquiatria, psicologia e nutrição. Após a avaliação médica psiquiatra, o uso de medicação pode ser necessária para o tratamento da impulsividade característica desse transtorno.
A abordagem geralmente é feita no ambulatório do hospital, mas a depender do caso, a internação pode ser necessária. A demora para procurar ajuda de um profissional pode complicar a evolução do tratamento do paciente
Para mais detalhes, assista o vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube.
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