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LOC.: O novo Plano Nacional de Educação, que está sendo discutido na Câmara dos Deputados, prevê um investimento de duzentos e oitenta bilhões de reais até o ano de dois mil e trinta e cinco. O valor será necessário para alcançar as metas estabelecidas no projeto, que vai orientar a política educacional do país pelos próximos dez anos.
Desse total, cento e trinta bilhões de reais devem ser usados para resolver problemas antigos nas escolas, como a falta de banheiros, cozinhas, quadras esportivas e espaços adequados para crianças e adolescentes. O restante será voltado para a ampliação das redes públicas, construção de novas escolas e melhorias em infraestrutura e tecnologia.
A proposta também inclui uma nova fonte de financiamento: os recursos viriam da arrecadação excedente do petróleo, estimada em duzentos e vinte bilhões de reais nos próximos dez anos. A ideia é que esse dinheiro seja reservado exclusivamente para a educação e não entre no limite de gastos do governo.
O plano agora conta com dezenove objetivos. Além de temas como alfabetização, educação infantil, ensino médio, profissional e superior, também passa a tratar do financiamento do setor como um dos pilares da política pública.
Está previsto ainda um sistema de monitoramento em tempo real e um calendário com as responsabilidades de cada ente federativo, União, estados e municípios.
A expectativa é que a proposta seja votada ainda neste ano, para substituir o plano atual, que termina em dezembro.
As informações são da Câmara dos Deputados.
Reportagem, Jullya Borges.