LOC.: Após a OMS classificar a Mpox como uma emergência de saúde global, estados como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Distrito Federal intensificaram a vigilância epidemiológica. Em São Paulo, onde o plano de contingência para a doença já estava em vigor desde 2022, o monitoramento foi ampliado. O infectologista Igor Thiago Queiroz, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, alerta para a importância dos cuidados contínuos:
TEC./SONORA: Igor Thiago Queiroz infectologista.
“A mpox é uma doença que tem transmissão por contato direto, principalmente pele a pele, e que também pode ser passada através de relações sexuais, no qual as pessoas têm um contato íntimo um com o outro.”
LOC.: A Secretaria de Saúde de São Paulo informou que, em 2023, foram aplicadas 5.510 doses da vacina contra a Mpox. No estado, de janeiro a julho deste ano, foram confirmados 315 casos, uma redução significativa em comparação aos 4.129 casos registrados em 2022.
A Mpox é transmitida pelo vírus Monkeypox através de contato direto com pessoas, animais ou objetos contaminados. O período de incubação varia de 3 a 16 dias e a transmissão do vírus cessa após o desaparecimento das lesões na pele. Igor Thiago Queiroz destaca algumas orientações para a população:
TEC./SONORA: Igor Thiago Queiroz infectologista.
“Uma forma de prevenir seria evitar contato com pessoas que têm sintomas sugestivos da doença ou que são provenientes de áreas onde está tendo surto dessa infecção. Então, seria uma forma de proteção.”
LOC.: A vacinação em duas doses, com intervalo de quatro semanas, é recomendada para pessoas em maior risco, como profissionais de saúde e aqueles que tiveram contato próximo com casos confirmados.
Reportagem Mireia Vitoria