LOC.: Os resíduos de obras do Provias, do governo de Minas Gerais, e de doações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes estão sendo reutilizados para a melhoria de trechos não pavimentados das rodovias mineiras.
Segunda o coordenador do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais, Vinícius Vieira, o processo de fresagem, que remove o asfalto antigo e substitui por uma nova camada, resulta na geração de resíduos conhecidos como fresa. Esse material ajuda a melhorar estradas de terra, tornando o processo mais sustentável, econômico e duradouro.
TEC./SONORA: Coordenador regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), Vinícius Vieira
“Isso reduz muito os custos de manutenção das rodovias não pavimentadas. Ou seja, além de mitigar os impactos ambientais, estamos utilizando um material de melhor qualidade e que é gratuito, ou seja, é um resíduo”
LOC.: Além disso, Vieira informa que a fresa é bem aderida pela superfície, resultando na melhoria do pavimento e das condições de tráfego, especialmente durante os períodos chuvosos.
TEC./SONORA: Coordenador regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), Vinícius Vieira
“Permitindo o escoamento de produções, possibilitando o trânsito de veículos de transporte coletivo, garantindo a segurança e mobilidade de toda essa comunidade que depende desses trechos não pavimentados.”
LOC.: Vieira explica que o material pode ser utilizado em toda a rede de estradas não pavimentadas, mas a aplicação depende da disponibilidade do resíduo. As áreas próximas às obras do Provias são priorizadas para receber as melhorias.
Até o momento, a fresagem já foi concluída com sucesso em dois locais: na rodovia LMG-726, situada na região noroeste, entre Presidente Olegário e o distrito de Galena; e em Carangola, onde foram tratados os pontos críticos das estradas rurais das comunidades de Barroso, Conceição, Serra das Velhas, Borboleta, Furriel e Alvorada.
Reportagem, Nathália Guimarães