Data de publicação: 24 de Dezembro de 2022, 01:49h, atualizado em 27 de Dezembro de 2022, 00:40h
LOC.: A população de Brejinho, Calumbi, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Tabira, Santa Cruz da Baixa Verde e dos outros 11 municípios da microrregião do Pajeú (PE) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que as seis cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito.
Além disso, o Estado de Pernambuco registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 17.716 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 16.715 casos prováveis de chikungunya e 331 casos prováveis de Zika (SE46).
Diante desse cenário, os moradores de Brejinho, Calumbi, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Tabira e Santa Cruz da Baixa Verde devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.
TEC./SONORA: Adryenne de Carvalho Mello, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família.
“Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”.
LOC.: Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar.
TEC./SONORA: Adryenne de Carvalho Mello, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família.
“Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.”
LOC.: Em Serra Talhada, por exemplo, a Secretaria Municipal de Saúde intensificou, neste ano, as ações de combate às doenças. Realizou "bloqueios de transmissão do vírus, tratamento focal, panfletagem, palestras nas escolas e nas unidades de saúde e visitação rotineira dos agentes de endemias às residências".
Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site www.gov.br/combataomosquito.